Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,62 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,83 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,52 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,43 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,54 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,77 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.022,29 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Economia

Câmbio tem efeito positivo

Apesar da retração na comparação anual da receita mato-grossense, apreciação do dólar gerou 'ganhos'.

As exportações mato-grossenses fecharam o primeiro semestre de 2015 com receita de US$ 6,54 bilhões, cifras que na comparação anual revelam retração de 24,5% em relação aos US$ 8,66 bilhões contabilizados em igual período do ano passado. Apesar do recuo no faturamento, o efeito câmbio, com a valorização do dólar sobre o real, fez diferença positiva e acrescentou divisas ao segmento estadual. Comprando a cotação média da moeda norte-americana em junho desse ano contra junho de 2014 há uma apreciação de 40%, com a moeda passando de R$ 2,230 (2014) para R$ 3,120 (2015).

Como explica o economista Carlos Vitor Timo Ribeiro, da PR Consultoria, de Cuiabá, o efeito do câmbio nas vendas externas desse ano comparado ao mesmo período do ano passado é muito positivo e mostra um ‘ganho’ de R$ 5,82 bilhões, por conta da apreciação de 40% do dólar frente ao real, no período, que é a explicação do “efeito estatístico” desse resultado. “Com o dólar de junho de 2014 – média de R$ 2,230 – as exportações atuais totalizariam R$ 14,6 bilhões, contra R$ 20,42 bilhões de agora com o dólar médio de junho/2015. Essa diferença positiva de R$ 5,82 bilhões é o que denominamos ‘ganho cambial’”.

Ainda como explica, a queda de 24,5% da receita da pauta estadual em dólar, a primeira vista, indica uma perda anual de divisas, mas há ganhos em reais quando se comparam as taxas de câmbios nos dois períodos citados.

Nesse primeiro semestre as importações mato-grossenses também retraíram, 23,2%, saindo de US$ 899,26 milhões em 2014 para apenas US$ 690,4 milhões agora em 2015. “Ainda assim, Mato Grosso nesse período, registrou um superávit externo de US$ 5,85 bilhões”. O superávit indica que houve mais exportações do que importações, ou seja, o Estado mais vendeu do que comprou no acumulado de janeiro a junho deste ano. “Esse desempenho continua evidenciando a importância de nossa economia na geração de divisas, e em especial, nos mantemos com o segundo maior saldo do país, superado apenas por Minas Gerais. No ranking nacional, continuamos ocupando a 6ª posição, contribuindo com 6,9% do montante total do país, o que também é significativo em relação a nossa participação no PIB nacional”, avalia Timo Ribeiro.

O economista destaca que as exportações brasileiras nesse primeiro semestre do ano foram de US$ 94,32 bilhões, registrando retração de 14,7% em relação aos US$ 110,53 bilhões exportados no mesmo período do ano passado. O país teve um superávit na Balança Comercial de US$ 2,22 bilhões, dado o valor das importações de apenas US$ 92,10 bilhões, com a queda de 18,5% nas compras externas, em relação a 2014. “Essa redução evidencia bem o cenário recessivo que estamos vivenciando na economia nacional”.

Ainda em relação à pauta, o economista chama à atenção para “fortíssima concentração com os produtos soja, milho, carnes e algodão, respondendo por 97% do total exportado com liderança absoluta do complexo soja, com 75,6% do total”.