Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,62 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,92 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,29 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,76 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,81 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,43 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,01 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,03 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.194,85 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,76 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Economia na suinocultura

Suinocultura brasileira bate recordes de abate e exportação em 2025, mas excesso de oferta interna limita preços

recordes de exportação sustentam o volume, mas o alto abate pressiona as cotações no mercado nacional

Suinocultura brasileira bate recordes de abate e exportação em 2025, mas excesso de oferta interna limita preços

O setor de suinocultura brasileiro registrou um recorde histórico de abate no terceiro trimestre de 2025. Dados preliminares do IBGE indicam que, entre julho e setembro, foram abatidos 15,8 milhões de suínos, representando 1,488 milhão de toneladas de carcaças. Esse crescimento (+5,26% em cabeças e +6,07% em toneladas) foi mais que o dobro do incremento ocorrido no 3º trimestre de 2024 em relação a 2023. No acumulado de janeiro a setembro, o abate cresceu 3,43% em cabeças e 4,88% em carcaças em comparação com 2024.

Exportações em Alta Histórica e Mudança de Parceiros

As exportações de carne suína in natura continuam a crescer em relação a 2024, com o mês de outubro fechando como o segundo melhor mês da história, com 125,6 mil toneladas exportadas (+8% em relação a outubro/24). No acumulado do ano (janeiro a outubro), já foram embarcadas 1.110.636 toneladas, um crescimento de 13,53% sobre o mesmo período de 2024.

O mapa de exportação sofreu mudanças: as Filipinas se mantêm na liderança como principal destino. A China, outrora maior parceiro, caiu para o quarto lugar em outubro, sendo superada por Japão e México, que se consolidaram como mercados relevantes e altamente exigentes para a carne suína brasileira.

Excesso de Oferta Interna e Estabilidade de Preços

Devido ao surpreendente aumento no volume de abate ao longo do ano, houve um aumento de mais de 2% na disponibilidade interna de carne suína em 2025. Essa pequena sobreoferta contribuiu para a estabilidade nas cotações do suíno vivo observada nas últimas semanas, na maioria das praças.

O presidente da ABCS, Marcelo Lopes, explicou que, diferentemente de 2024, este ano os preços pagos aos produtores se mantêm mais estáveis, mesmo com o aumento sazonal da demanda interna para o Natal. Isso se deve ao fato de que o crescimento na produção brasileira foi muito acima do projetado.

Milho e Farelo de Soja: Relação de Troca Favorável

Apesar do viés de alta nos preços do milho e do farelo de soja no mercado (milho subiu 0,66% em Campinas), a relação de troca do suíno continua muito favorável para o suinocultor. A Conab manteve suas estimativas de safra 2025/26, e a alta nos insumos ainda é considerada relativamente pequena.