Milhares de porcos tiveram que ser abatidos e queimados no final do ano passado devido à falta de açougueiros qualificados e trabalhadores de abatedouros vindos da Europa desde o Brexit. Desde então, os aumentos dos preços dos combustíveis e rações para suínos atingiram duramente os agricultores, com a maioria dos produtores incapazes de obter lucro.
Dados recentes do fornecedor de software agrícola Agrovision mostram que o número de leitões caiu 23%. Muitos fazendeiros estão reduzindo seus rebanhos ou deixando de lado a suinocultura.
“Estamos perdendo de £ 30 a £ 40 em cada porco que produzimos”, diz Tom Allen, agricultor de Oxfordshire, que viu o custo da alimentação animal dobrar no ano passado. “É totalmente antieconômico.”
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Ele reduziu seu rebanho de porcos em um terço e teve que demitir várias pessoas.
“Já vi amigos falindo a torto e a direito, sem saber como vão gerar renda para suas famílias. É assustador”, diz.
Ele acha que não demorará muito para que os consumidores percebam menos opções nos supermercados.
“O que isso significa é que haverá uma escassez de carne suína muito rapidamente.
“Os preços terão que subir para cobrir nossos custos, muito menos para dar retorno sobre nossos investimentos. Se isso não acontecer, não haverá carne suína nas prateleiras, porque a indústria simplesmente implodirá.”
