Redação AI 26/07/2002 – Faisões, codornas e perdizes são cada vez mais freqüentes nas casas mais badaladas. Aves como faisão, codorna e perdiz, que eram raridade nos restaurantes paulistanos, estão freqüentando cada vez mais os cardápios das casas mais conhecidas da cidade. O motivo é um só: a produção nacional cresceu e estas aves, antes normalmente importadas, agora são encontradas com facilidade e qualidade no mercado.
Embora fosse, há tempos, possível encontrar uma ou outra destas aves (incluindo patos, marrecos e galinhas dangola) nos açougues especializados do Mercado Central da Cantareira e no Mercado Distrital de Pinheiros, ambos na capital, quem mudou de fato a produção nacional foi a Perdigão, com seu linha Avis Rara, que chegou ao mercado em 1985 com o faisão. No ano seguinte foram lançadas a codorna e a perdiz tipo européia (Chukar). A Perdigão é única empresa brasileira que possui o SIF (Selo de Inspeção Federal) para industrializar aves exóticas.
O volume de vendas da linha duplicou nos últimos dois anos, resultado de diversas ações realizadas pela empresa para disseminar o consumo das aves. Cláudio Hebling, gerente de grupo de produtos da Perdigão, diz que a linha Avis Raras significa, para a empresa, um reforço da marca que passa a ser identificada também por trabalhar com produtos diferenciados e com os quais, no caso do Avis Rara, curiosamente, está identificada até no nome (afinal, perdigão é o masculino de perdiz).
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“A linha agrega uma imagem sofisticada à Perdigão, que passa a ter um produto nos cardápios dos restaurantes mais sofisticados”, diz. E são exatamente esses restaurantes o principal público-alvo da empresa para a linha Avis Rara. “O restaurante é a porta de entrada para o conhecimento do produto. É depois de prová-lo que o consumidor vai ao supermercado comprar a ave para experimentar em casa”, afirma Hebling. A Perdigão também exporta codorna e perdiz para o Oriente Médio.
E por falar em aves exóticas, não se pode esquecer do avestruz, que começa agora os primeiros abates nacionais.
