Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Fonte de oportunidades

<p>Empresários acreditam que vão lucrar com gripe aviária.</p><p></p>

Redação AI 11/11/2005 – A gripe aviária está sendo vista por um grupo de empresários do Paraná como fonte de oportunidades. Integrantes da Unifrango Agroindustrial , empresa formada há três anos por 19 produtores, respondendo por 20% da oferta de aves do Estado, planejam investir R$ 20 milhões em um abatedouro para galinhas de descarte, em Apucarana (PR).

Com a regionalização da avicultura, discutida pelo setor desde os anos 90 e em fase de implantação, o trânsito de animais vivos entre os Estados deixará de ser permitido. Até que a unidade fique pronta, os representantes da Unifrango comprometeram-se a usar, já a partir da próxima semana, os 14 abatedouros existentes nas empresas que fazem parte do grupo, evitando o trânsito das aves fora do Paraná.

“Vamos ganhar muito dinheiro com a gripe. O Brasil vai ser oásis do mundo”, disse ontem (dia 10) o presidente da empresa e do Sindicato da Indústria de Produtos Avícolas do Paraná (Sindiavipar), Domingos Martins. Ele contou que, além das medidas em andamento para proteger o Estado de doenças como newcastle e gripe aviária, os empresários pretendem “blindar” a cadeia produtiva com outras iniciativas.

O assunto foi discutido em encontro técnico em Maringá (PR). O governo do Estado apresentou as ações sanitárias na área de aves. O chefe da seção de sanidade avícola da secretaria estadual da Agricultura, Odilon Baptista Filho, contou que 50% dos cerca de 10 mil estabelecimentos de produção de frango foram cadastrados via GPS. O trabalho deve ser concluído este ano.

Baptista Filho informou que foram definidos dez corredores sanitários avícolas para trânsito em emergência sanitária e que o Grupo de Atendimento Sanitário Emergencial para aves começa a receber treinamento em dezembro.

O Paraná é o maior produtor de frangos de corte do Brasil. Em 2005, o Estado deverá abater 23,5% das 8,5 milhões de toneladas totais de carne previstas no país. Diante das ameaças que pairam sobre o setor, há quem defenda uma reavaliação da produção. “Estamos alojando muito frango. Sou favorável a que se reduza de 10% a 15%”, disse Alfredo Kaefer, presidente da Avipar (que reúne os abatedouros do Paraná).