Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Avipal perde, mas cenário melhora

<p>Depois de um primeiro semestre marcado por adversidades nas áreas de frango e suínos, o grupo gaúcho Avipal viu nos resultados do terceiro trimestre sinais de uma recuperação que tende a se consolidar no que ainda resta deste ano.</p>

Redação (16/11/06) – Entre julho e setembro, a receita líquida consolidada da empresa alcançou R$ 491,4 milhões, ainda 10,2% menor que a do mesmo período de 2005, mas já 8,2% superior ao valor do segundo trimestre deste ano. Já o prejuízo líquido ajustado de R$ 5,6 milhões registrado de abril a junho foi compensado pelo lucro líquido de R$ 5,4 milhões do terceiro trimestre – que ainda ficou 71,6% abaixo do que o resultado de igual intervalo do ano passado.

Segundo Rami Goldfajn, presidente e principal executivo do grupo, os resultados refletem um contínuo crescimento no segmento de lácteos – principal negócio do grupo, dono da marca Elegê -, a reabertura do mercado russo para a carne suína exportada a partir do Rio Grande do Sul e a recuperação dos embarques de carne de frango.

No caso dos suínos, a trava russa derivou da descoberta de febre aftosa em bovinos no Mato Grosso do Sul e no Paraná, no fim de 2005; no do frango, foi o temor com a gripe das aves, principalmente em países europeus, que freou as vendas de todo o Brasil. Desatados esses nós, são positivas as perspectivas da Avipal para o quarto trimestre em praticamente todos os segmentos, conforme Goldfajn. A exceção talvez venha dos suínos, mas porque as exportações em geral para a Rússia recuam normalmente no fim do ano em virtude do congelamento dos portos daquele país.

O terceiro trimestre também serviu para melhorar o desempenho do grupo no acumulado do ano, apesar de a desvantagem em relação ao ano passado persistir. De janeiro a setembro, a receita líquida da Avipal somou R$ 1,4 bilhão, ainda 6,9% abaixo do mesmo período do ano passado, enquanto o prejuízo líquido ajustado ficou em R$ 18,3 milhões, ante lucro líquido de R$ 54,2 milhões nos primeiros nove meses de 2005.

Nesse intervalo, os investimentos do grupo gaúcho atingiram R$ 64 milhões – R$ 47,8 milhões do total destinados à frente de carnes e R$ 14 milhões ao segmento lácteo, que terá uma nova planta na fábrica da empresa na cidade de Ijuí, onde já há uma unidade produtora. Além disso, explica o executivo, a Avipal está aplicando neste ano R$ 40 milhões em ações de marketing para nacionalizar e fortalecer a marca Elegê, que já lidera o mercado brasileiro de leite longa vida e cuja linha de produtos vem sendo ampliada.

“É uma campanha importante, que não deixa de ser uma novidade para o grupo”, afirmou Goldfajn ao Valor. Segundo ele, o processo de nacionalização da marca Elegê ganha força especialmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e nas regiões Nordeste e Norte do país. Nessa linha estratégica, os lácteos tendem a permanecer como principal foco do grupo no longo prazo, mas com a manutenção de um relativo equilíbrio na divisão das vendas.

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