Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Alta do dólar faz carne ficar mais competitiva

<p>Apesar do produto ficar mais barato para quem importa, as indústrias exportadoras se mostram cautelosas com a disparada da moeda americana.</p>

Redação (18/09/2008)- A valorização cambial registrada na primeira quinzena do mês está deixando a carne brasileira mais competitiva no mercado internacional. Com o dólar valendo mais de R$ 1,85, a tonelada do produto brasileiro chega aos mercados consumidores internacionais mais barata, apenas com as alterações no câmbio.

Na primeira quinzena de setembro, o dólar comercial sofreu uma desvalorização de 14%, fazendo com que o preço do boi gordo cotado na moeda americana recuasse quase 13%. Em dólar, o indicador Esalq/BM&F encerrou o mês de agosto cotado a US$ 55,93 por arroba, mas recuou para US$ 48,71 após o fechamento do mercado de ontem.

Na avaliação de Gabriela Tonini, analista da Scot Consultoria, o cenário de valorização cambial é um fator que pode melhorar as exportações brasileiras nos próximos meses. Para ela, os efeitos da desvalorização do real serão sentidos no volume das exportações a partir de setembro e outubro, quando os negócios já estarão fechados com a nova cotação. “Com o dólar mais caro é mais fácil para os frigoríficos que exportam negociarem preços com os importadores.”

Apesar de ficar mais barata para quem importa, as indústrias exportadoras se mostram cautelosas com a disparada da moeda americana nos últimos dias. O setor deve se reunir para avaliar os impactos da oscilação cambial diante de um quadro de oferta global restrita e demanda, especialmente dos países asiáticos, ainda aquecida.