Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,99 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,46 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,19 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,33 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,39 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,78 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,48 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 143,92 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,48 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.028,65 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 143,24 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,81 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,37 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,06 / cx

Energia Sustentável

Setores de energia solar e eólica podem gerar 2 milhões de empregos no Nordeste

Além de estimular a implementação de fontes limpas, investimentos verdes devem levar em consideração as populações locais e a proteção do meio ambiente

Setores de energia solar e eólica podem gerar 2 milhões de empregos no Nordeste

No Nordeste, 66 gigawatts foram outorgados em projetos de energia renovável, o que equivale a quase cinco usinas como a de Itaipu em potência energética. O dado faz parte do Plano Potência Nordeste, elaborado por organizações da sociedade civil, para mostrar como a região pode se tornar referência no desenvolvimento sustentável com crescimento econômico.

Considerando as outorgas já existentes, mais de 2 milhões de empregos podem ser criados nos próximos anos nos setores de energia solar e eólica, caso os planos sejam implementados.

De acordo com uma pesquisa do Instituto ClimaInfo, realizada em maio de 2022 pelo IPEC, a população apoia o investimento em tecnologias verdes. Segundo o estudo, 73% dos brasileiros apontam que os governos federal e estaduais deveriam considerar como prioridade alta o desenvolvimento de uma indústria verde no país, e 69% declararam ter sentimentos positivos com relação à energia solar.

Além disso, 71% entenderam como alto grau de prioridade o anúncio de um programa de geração de empregos locais para o reflorestamento de margens de rios.

Para Aurélio Souza, do Instituto Climainfo, “o Nordeste está hoje passando por grandes mudanças. Ao mesmo tempo que as energias renováveis crescem, é preciso garantir que essa expansão seja feita de maneira ordenada, com menos impacto e com bases sólidas para que um mercado de trabalho com empregos bons e qualificados se forme”.

Para que a implementação do plano seja bem-sucedida, um dos pontos é garantir o protagonismo e a inclusão das populações locais como parte do planejamento para consolidação e expansão da geração de energia desde o início.

Atualmente, o Nordeste responde por 20% do total de energia elétrica gerada no Brasil, atrás somente da geração no Sudeste. De acordo com o Plano Potência Nordeste, para expandir a capacidade de geração de energia elétrica com fontes limpas, áreas degradadas e abandonadas, exceto quando prioritárias para recuperação e uso tradicional, devem ser escolhidas para receber novas centrais e linhas de transmissão.

Assim como ocorre em outras obras, o licenciamento ambiental deve considerar os cenários futuros para a região, além de trabalhar com a melhor e mais recente ciência existente.

Para o coordenador-executivo do Grupo Ambientalista da Bahia (Gamba), Renato Cunha, “a transição energética é fundamental para descarbonizar o planeta, mas deve ser feita com participação da sociedade e levar em conta a justiça social e ambiental das comunidades que podem ser afetadas”.