
Quase 4.500 suínos domésticos de uma granja no condado de Viljandi, na Estônia, serão abatidos no sábado (16). A decisão, tomada pouco antes do fim do período de incubação do vírus da Peste Suína Africana (PSA), ocorre apesar de 30 amostras adicionais coletadas após a descoberta inicial terem dado negativo. Para evitar o abate em massa, a operadora da granja, Saimre Agro Group, solicitou que amostras suspeitas fossem enviadas a laboratórios independentes no exterior.
A presença do vírus da PSA na Fazenda Nurme foi confirmada em 29 de julho. Olev Kalda, diretor do Departamento de Saúde e Bem-Estar Animal do Conselho de Agricultura e Alimentos (PTA), afirmou que a amostra que deu positivo foi analisada três vezes em laboratório, e uma nova amostra do mesmo suíno também deu resultado positivo. “Encontramos um suíno com teste positivo para o vírus lá, o que significa que o vírus vivo está presente na fazenda”, explicou Kalda. Ele ressaltou que, com a movimentação dentro da fazenda, é muito provável que outros animais tenham sido infectados.
No entanto, Valmar Haava, CEO do Saimre Agro Group, contestou a decisão, alegando que todas as amostras subsequentes coletadas em uma semana deram negativo. Haava pediu que a PTA enviasse as amostras para um laboratório estrangeiro independente, mas a agência não atendeu ao pedido, justificando que confia na precisão de seu laboratório nacional, que é credenciado em alto nível.
Como resultado, o abate de todos os suínos da Fazenda Nurme está programado para o próximo sábado. Haava questionou o cronograma, sugerindo que o abate ocorresse somente após o final do período de incubação da PSA, para garantir que o vírus não estivesse mais presente.
Referência: News ERR











