Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,82 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,58 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,53 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,81 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,46 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,42 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,29 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,36 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 130,77 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 135,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 144,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 147,44 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 123,86 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 137,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.196,20 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.039,30 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,84 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 131,89 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,17 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 135,74 / cx

Internacional

Produtores dos EUA exigem blindagem do acordo com México e Canadá

A revisão do Acordo dos EUA com México e Canadá em 2026 mobiliza produtores em defesa das cláusulas de segurança jurídica

Produtores dos EUA exigem blindagem do acordo com México e Canadá

A iminente revisão conjunta do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA), agendada para julho de 2026, mobilizou uma frente unida entre o Congresso e as principais lideranças do agronegócio norte-americano. Em carta enviada ao Representante Comercial dos EUA (USTR), mais de 100 membros da Câmara, liderados pelo Congressional Agriculture Trade Caucus, alertaram para a necessidade de preservar a segurança jurídica do tratado, considerada vital para a sobrevivência econômica das fazendas familiares em um momento de pressão financeira.

O documento, endereçado ao embaixador Jamieson Greer, enfatiza que o acordo harmonizou regulamentações e eliminou barreiras técnicas, sendo o pilar que sustentou exportações agrícolas de US$ 176 bilhões em 2024. Os legisladores argumentam que a natureza vinculativa das disposições sanitárias e fitossanitárias do USMCA é o que garante o acesso aos mercados vizinhos. “Num momento em que os desafios econômicos ameaçam o sustento das fazendas familiares, os produtores precisam da segurança proporcionada pelo USMCA mais do que nunca”, destacaram os deputados na missiva de 20 de novembro.

O Peso do Comércio para Suínos e Lácteos

A preocupação é ecoada pelas entidades de classe. O Conselho Nacional de Produtores de Suínos (NPPC) reforçou que o setor exporta mais de 25% de sua produção total, tendo o México e o Canadá como primeiro e quarto maiores destinos, respectivamente. Para a suinocultura, o USMCA não apenas facilitou o fluxo comercial, mas eliminou a incerteza que pairava sobre essas relações. No setor de lácteos, Gregg Doud, CEO da Federação Nacional de Produtores de Leite, pontuou que o comércio isento de tarifas com o México, blindado pelo acordo, foi crucial para atender à demanda crescente do vizinho do sul.

Kenneth Smith Ramos, ex-negociador-chefe do México e atual consultor, projeta uma revisão complexa, mas descarta um colapso do tratado. Segundo ele, o cenário mais provável é uma negociação intermediária, onde pontos específicos e controversos sejam reabertos sem ameaçar a estrutura central do pacto. “Haverá turbulências, mas não prevemos uma queda de avião”, analisou Smith, reforçando que a manutenção do pacto trilateral é estratégica para a segurança alimentar e a rentabilidade do agronegócio em toda a América do Norte.

Referência: Pork Business