
O preço médio do suíno vivo registrou queda em outubro após ter alcançado a máxima do ano em setembro, de acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). A principal força de pressão é atribuída ao enfraquecimento da demanda doméstica, acentuada na segunda quinzena do mês.
A retração na procura de novos lotes para abate por parte dos frigoríficos pode estar ligada à maior competitividade de carnes concorrentes, como as bovinas e as de frango, no mercado interno.
Expectativas Mistas para Novembro
Para novembro, as expectativas do mercado estão divididas. Parte dos agentes consultados pelo Cepea projeta uma alta na cotação do suíno vivo, fundamentada na menor disponibilidade interna do animal e no tradicional aquecimento da demanda que ocorre no final do ano.
Entretanto, outros agentes demonstram cautela. Há o receio de que os preços elevados atingidos pelo animal em setembro sejam repassados para a carne ao consumidor final, o que poderia, consequentemente, reduzir a procura da população.
Apesar da preocupação, o Centro de Pesquisas observa que os preços de comercialização do suíno geralmente apresentam avanços no último trimestre do ano, sinalizando uma tendência histórica de valorização.











