
A partir de 31 de dezembro de 2025, a suinocultura de Ohio, um dos 10 maiores estados produtores dos EUA, passará por uma mudança regulatória significativa. Entram em vigor as normas que restringem o uso de confinamento extremo para porcas reprodutoras. Estabelecidas originalmente em 2011, as regras determinam que, durante a maior parte da gestação, as matrizes não podem ser mantidas em gaiolas que impeçam sua movimentação natural ou o ato de girar sobre o próprio corpo.
A medida alinha a legislação estadual a uma demanda crescente de mercado e da sociedade. Segundo Kate Brindle e Mark Finneran, representantes da Humane World for Animals, o confinamento intensivo não é apenas uma questão ética, mas sanitária.
“Confinar animais em espaços que impedem o movimento gera estresse severo, suprimindo a função imunológica e tornando o plantel mais suscetível a doenças”, explicam. Entidades como a Associação Americana de Saúde Pública reforçam que sistemas mais humanitários ajudam a mitigar riscos de disseminação de patógenos.
Com essa implementação, Ohio se junta a outros 14 estados americanos com leis similares, apoiadas por 84% da população adulta do país, segundo estudos recentes. A mudança também atende à pressão de grandes corporações alimentícias sediadas na região, como Wendy’s e Kroger, além de gigantes como McDonald’s e Costco, que já estabeleceram políticas de compra priorizando carne suína proveniente de sistemas de gestação coletiva.
Referência: HumaneWorld












