
A Inaporc, organização que representa a suinocultura francesa, emitiu uma resposta contundente às recentes acusações de maus-tratos feitas pelo grupo ativista L214. A polêmica começou quando a ONG divulgou imagens e denúncias sobre condições sanitárias supostamente “alarmantes” em duas granjas ligadas ao presidente da Cooperl, maior cooperativa suinícola do país. Segundo o grupo L214, os locais abrigam animais doentes e feridos.
A entidade setorial classificou a ação como uma tentativa de “estigmatizar a carne de porco francesa e manipular a opinião pública” às vésperas das festas de fim de ano, período crucial para as vendas. A Inaporc sustentou sua defesa em relatórios oficiais, afirmando que as inspeções da DDPP (Direção Departamental de Proteção das Populações) nunca encontraram irregularidades nas unidades citadas.
A nota oficial da Inaporc vai além da defesa técnica, acusando a L214 de utilizar “imagens encenadas e fora de contexto” com o objetivo de arrecadar doações e promover uma agenda ideológica voltada à erradicação da pecuária e do consumo de carne. “Não podemos aceitar essa ferocidade injustificável contra nossos produtores”, declarou a organização, reiterando que a França segue um dos padrões de bem-estar animal mais rigorosos do mundo.
Referência: Pig Progress











