Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,48 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,23 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,62 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,92 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,24 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 106,48 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 112,73 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 121,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 123,17 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 102,39 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 114,21 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 111,43 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 105,78 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 114,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 127,71 / cx

Grãos

Guerra comercial China-EUA definiu o mercado da soja em 2025 e deve ditar o ritmo de 2026

Explore os efeitos da guerra comercial China-EUA sobre o mercado da soja em 2025 e sua influência esperada para 2026

Guerra comercial China-EUA definiu o mercado da soja em 2025 e deve ditar o ritmo de 2026

O ano de 2025 no mercado global da soja foi marcado, sobretudo, pela geopolítica. Embora a produção tenha sido robusta, com colheitas expressivas nos Estados Unidos, Argentina e um recorde histórico de 171,8 milhões de toneladas no Brasil, foram as tensões comerciais entre Washington e Pequim que ditaram a dinâmica dos preços.

A intensificação da “guerra comercial” levou a China a reduzir drasticamente as compras de soja norte-americana a partir de maio, redirecionando a sua procura massiva para o grão brasileiro.

Este cenário geopolítico contrariou as expectativas iniciais de queda de preços devido à superoferta. O Brasil consolidou-se como o fornecedor preferencial do gigante asiático, exportando volumes recordes (entre 108 e 109 milhões de toneladas) e mantendo os prémios de exportação elevados.

Isso sustentou as cotações no mercado físico brasileiro, mesmo com margens apertadas para a indústria doméstica. Na Bolsa de Chicago, contudo, o mercado operou lateralizado (entre 9,50 e 11,50 dólares por bushel), refletindo a fraca procura pelo produto dos EUA, o que inclusive motivou uma migração de área de plantio para o milho na safra norte-americana 2025/26.

Para 2026, a incerteza permanece no horizonte. Acordos recentes sugerem que a China poderá comprometer-se a comprar volumes significativos dos EUA (cerca de 25 milhões de toneladas anuais), o que, a concretizar-se, retiraria a pressão compradora sobre o Brasil.

Com a previsão de uma nova safra recorde brasileira de 178,7 milhões de toneladas, especialistas alertam que, se o fluxo comercial entre as potências se normalizar, o produtor brasileiro poderá não contar com a mesma agressividade na procura externa, exigindo maior disciplina comercial e estratégias de proteção (hedge) mais ativas.

Referência: The Agribiz