Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Internacional

"Efeito Trump" pressiona suinocultura global: Produtores na Tailândia e Canadá temem colapso com novas tarifas

A política comercial dos Estados Unidos afeta a suinocultura: descubra como o 'Efeito Trump' preocupa produtores na Tailândia e Canadá

"Efeito Trump" pressiona suinocultura global: Produtores na Tailândia e Canadá temem colapso com novas tarifas

A política comercial agressiva do governo dos Estados Unidos, sob a gestão de Donald Trump, está gerando ondas de choque nos mercados de suínos da Ásia e da América do Norte. O movimento duplo visa reduzir o déficit comercial americano e renegociar acordos estratégicos, colocando produtores da Tailândia e do Canadá em estado de alerta máximo diante da ameaça de tarifas e da entrada massiva de carne suína americana barata.

Na Tailândia, o setor vive um momento crítico. Washington exige que o país asiático zere as tarifas para a entrada de 10.000 produtos americanos, incluindo a carne suína, e elimine barreiras sanitárias, visando equilibrar um déficit comercial de US$ 45,5 bilhões. Em contrapartida, os EUA impuseram uma tarifa de 19% sobre importações tailandesas.

A Associação de Criadores de Suínos da Tailândia alerta que o mercado local, avaliado em US$ 3 bilhões, não suportará a concorrência. “Os produtores não conseguirão sobreviver. Isso afetará desde quem planta a ração até vendedores de medicamentos veterinários”, desabafou Worawut Siripun, vice-secretário da entidade. Além da questão econômica, as tarifas estariam sendo usadas como pressão política para forçar a Tailândia a negociar a paz com o Camboja, após a retomada de hostilidades na fronteira em dezembro.

Já na América do Norte, a tensão gira em torno da renovação do acordo CUSMA (Canadá-EUA-México), prevista para julho de 2026. Produtores canadenses temem que o novo tratado traga taxas inéditas sobre a carne suína. A situação é dramática para províncias como Manitoba, que envia mais de 3 milhões de suínos vivos anualmente para engorda nos EUA.

A organização Manitoba Pork foi enfática: não há mercado alternativo capaz de absorver esse volume. “Se perdermos a proteção do CUSMA, nossas comunidades sentirão o impacto econômico devastador”, afirmou a entidade, ecoando o medo de analistas de que tarifas sobre o setor sejam inevitáveis na renegociação.

Referência: Pig Progress