
O agronegócio paranaense vive um cenário de contrastes, conforme o Boletim Conjuntural do Departamento de Economia Rural (Deral) da Seab. Enquanto produtores de leite enfrentam queda nas receitas, a carne suína e a cevada comemoram recordes e margens favoráveis, respectivamente.
As fortes tempestades registradas no início de novembro causaram danos expressivos nas principais lavouras de verão, com a soja sendo a cultura mais atingida. O Deral estima que cerca de 270 mil hectares sofreram algum tipo de dano, dos quais 80 mil hectares tiveram prejuízos severos e deverão ser replantados, elevando os custos de produção. Outros 190 mil hectares devem registrar redução na produtividade. As regiões mais afetadas foram Campo Mourão, Londrina e Maringá.
O setor de suínos segue em forte expansão no Paraná. Em outubro de 2025, o estado exportou 22,18 mil toneladas de carne suína, o segundo maior volume mensal desde o início da série histórica (1997), representando um crescimento de 7,9% em relação a 2024. O Paraná já superou o volume total exportado em 2024, estabelecendo um novo recorde anual. As Filipinas mantiveram-se como principal destino pelo sexto mês consecutivo, com 5,39 mil toneladas adquiridas em outubro (+61,6% em relação a 2024).











