Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,27 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,24 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,51 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,45 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,60 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 129,10 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,99 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 139,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 131,70 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.184,42 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.029,54 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 133,45 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 124,25 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 122,74 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Sanidade

"Status sanitário de SC é invejável", diz Lanznaster

Presidente da Aurora ressalta que reconhecimento internacional possibilita abertura de novos mercados.

"Status sanitário de SC é invejável", diz Lanznaster

“O atual status sanitário de Santa Catarina é invejável no País”, realça o presidente da Cooperativa Central Aurora Alimentos e diretor de agronegócio da FIESC, Mário Lanznaster, ao analisar o reconhecimento internacional dos Estados de Santa Catarina e Rio Grande do Sul como zonas livres da peste suína clássica, oficializado nesta quinta-feira (28) durante a 83ª Sessão Geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), em Paris (França).
De acordo com o líder do agronegócio catarinense, Santa Catarina usufrui de área livre de febre aftosa sem vacinação, reconhecido em 2007, e começa a ser beneficiado com a certificação de livre de peste suína clássica. “Esse reconhecimento é consequência do avanço no status sanitário do Estado, que precisa e almeja melhoria constante, para ampliar as exportações da carne suína brasileira”, complementou.

A certificação de área livre de peste suína clássica foi possível, segundo Lanznaster, em função de um trabalho conjunto dos Governos Federal e Estadual, produtores e agroindústrias. “Atualmente, toda a produção de carne suína é controlada, desde o nascimento dos animais, alimentação, bem-estar e aplicação de vacinas, com a comprovação de documentos e o trabalho de rastreabilidade realizado pelo frigorífico”, explicou.
Para Lanznaster, o status representa um importante diferencial na conquista de novos mercados para o produto catarinense. “Abrimos o leque de alternativas e oportunidades para comercializar a carne suína, com a comprovação de uma origem adequada”, complementou.
Santa Catarina e Rio Grande do Sul foram os dois únicos Estados brasileiros a receberam a certificação internacional da OIE. Contudo, o Estado catarinense possui a certificação de livre de aftosa sem vacinação (único no Brasil), o que lhe permite exportar para Japão, Estados Unidos e Chile, que são países que estão no mesmo patamar de status sanitário. “Paraná tentou a certificação, mas faltaram alguns documentos. Torcemos para que os dois Estados vizinhos cheguem neste patamar e sejam reconhecidos pela OIE para conseguirmos formar no sul do País um circuito interestadual de sanidade exemplar”, antecipou.

PRODUÇÃO CATARINENSE
O Estado é o maior produtor e exportador nacional de carne suína, conta com 10 mil criadores integrados às agroindústrias e independentes e produz aproximadamente 850 mil toneladas de carne suína por ano.
Com um rebanho estimado em 7,9 milhões de cabeças, Santa Catarina é responsável por cerca de 35% das exportações brasileiras. Em 2014, foram exportadas 159 mil toneladas de carne in natura, no valor de US$ 548 milhões. Os principais destinados, no ano passado, foram Rússia, Hong Kong, Angola, Singapura, Chile, Japão, Uruguai e Argentina. Santa Catarina exporta para mais de 70 países.