Fonte CEPEA
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 13,35 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 7,98 / kg
Frango Congelado - Indicador SPR$ 7,96 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,57 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,48 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 9,19 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,57 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,80 / kg
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 65,32 / kg
Soja - Indicador PRR$ 133,69 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 139,33 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.296,89 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.256,83 / t
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 151,36 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 151,81 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 166,18 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 164,98 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 144,35 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 158,08 / cx
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 152,08 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,87 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 149,55 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 164,11 / cx

Nutrição

Ração limpa: um pilar estratégico para saúde e produtividade na avicultura

Ração limpa: um pilar estratégico para saúde e produtividade na avicultura

A ração representa até 70% dos custos de produção avícola, tornando sua qualidade essencial não apenas para a saúde e crescimento das aves, mas também para a rentabilidade do setor. A chamada “ração limpa” – livre de patógenos, toxinas e contaminantes – surge como um diferencial estratégico para elevar a eficiência produtiva, reduzir custos e fortalecer a sustentabilidade da cadeia avícola.

A ração de alta qualidade atua como a base para uma microbiota intestinal saudável, elemento crucial para conversão alimentar eficiente e resistência a doenças. Em contraste, rações contaminadas por patógenos como Salmonella e Clostridium perfringens podem causar inflamações intestinais e desviar a energia das aves para combater infecções, comprometendo o crescimento e aumentando a necessidade de antibióticos.

Além disso, uma análise com 8.000 amostras de ração identificou subprodutos animais e proteínas vegetais, como o farelo de soja, como principais fontes de contaminação microbiana, sobretudo em rações não peletizadas. A mitigação dessa carga patogênica contribui para evitar surtos de doenças e maximizar a absorção de nutrientes.

Tecnologias para garantir ração limpa

O tratamento térmico eficaz, que exige temperaturas de 86°C por ao menos seis minutos, reduz significativamente os microrganismos. No entanto, essa prática precisa ser combinada com sanitizadores químicos, como ácidos orgânicos, para manter a higiene da ração até o consumo. Esses aditivos regulam o pH e atuam como conservantes naturais, dificultando a proliferação de patógenos e promovendo melhor digestão.

A incorporação de prebióticos e probióticos também se destaca como uma estratégia complementar. Eles ajudam a estabilizar o pH intestinal, promovem a exclusão competitiva de patógenos e estimulam o equilíbrio da microbiota, melhorando a conversão alimentar e reduzindo problemas digestivos.

Benefícios para a produtividade

Pesquisas confirmam que ração higienizada reduz a mortalidade e melhora a eficiência produtiva, mesmo em situações desafiadoras de saúde. Para os produtores, investir em ração limpa significa menos perdas econômicas, maior retorno sobre os investimentos e aves mais saudáveis e resilientes.

O foco na qualidade da ração consolida-se como um elemento indispensável para atender às demandas de um mercado cada vez mais competitivo e preocupado com a sustentabilidade e bem-estar animal.