
A Bunge Global registrou lucro líquido de US$ 166 milhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 25% em relação aos US$ 221 milhões do mesmo período do ano anterior. Apesar do recuo, a empresa reportou crescimento de 72% na receita, que alcançou US$ 22,16 bilhões, impulsionada pela integração com a Viterra, concluída em julho.
Segundo a companhia, a fusão ampliou significativamente a capacidade de originação e processamento de grãos e oleaginosas. A receita do segmento subiu de US$ 7,86 bilhões para US$ 10,86 bilhões, refletindo o aumento de volumes e sinergias entre as operações.
“Em nosso primeiro trimestre completo desde a conclusão da transação com a Viterra, nossa equipe combinada entregou resultados sólidos em um ambiente de mercado e regulatório complexo, em praticamente todas as regiões. Estamos começando a perceber os benefícios de nossa plataforma global expandida”, afirmou Greg Heckman, CEO da Bunge, em comunicado de resultados divulgado em 5 de novembro de 2025.
(original: “In our first full quarter since closing the Viterra transaction, our combined team delivered strong results in a complex market and regulatory environment across nearly all regions. We’re beginning to realize the benefits of our expanded global platform.”)
O lucro ajustado por ação foi de US$ 2,27, superando as expectativas de analistas, que estimavam US$ 2,09. Já as perdas cambiais somaram US$ 55 milhões, revertendo o ganho de US$ 14 milhões registrado no mesmo trimestre do ano anterior — fator que, junto aos custos de integração, pressionou o resultado final.
Mesmo com as variações, a Bunge manteve sua projeção de lucro ajustado anual entre US$ 7,30 e US$ 7,60 por ação, indicando confiança na consolidação dos ganhos operacionais a partir da fusão com a Viterra.











