Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Resultados da missão ao México dividem opiniões

<p>Os resultados da missão comercial do Ministério da Agricultura ao México dividiram as opiniões de empresários envolvidos nas negociações.</p>

Redação (09/08/07) – Comemorada ontem pelo ministro Reinhold Stephanes, a visita agradou aos exportadores de lácteos, mas não chegou a entusiasmar produtores de carne suína, arroz e soja. No próprio governo, havia quem esperasse voltar com acordos concretos e imediatos "no bolso" para lácteos e frangos. 

Classificado como um "mercado difícil" em razão do lobby protecionista de industriais e produtores locais, o México importa US$ 18 bilhões em produtos agropecuários. Mas resiste em abrir espaço aos produtos do Brasil, mais baratos e competitivos. As negociações sobre sanidade animal e vegetal, por exemplo, se arrastam desde 1996. Pesam ainda as facilidades do acordo comercial do México com Estados Unidos e Canadá no âmbito do Nafta, o que reduz esse mercado a US$ 6 bilhões aos países excluídos do bloco. Dessa fatia, o Brasil detém apenas US$ 270 milhões, ou 4,5% do total. 

Mas é justamente a participação mexicana no Nafta que aguça o apetite de produtores brasileiros. O país pode ser a ponte para EUA e Canadá, sobretudo em questões sanitárias e fitossanitárias, onde poderia influenciar o tratamento dado ao Brasil. 

Na área animal, o governo mexicano ainda não reconhece como livres de doenças países ou áreas onde se pratica a vacinação. Mas admite a importação com base em análises de risco, como faz com lácteos. Por isso, os exportadores de suínos reivindicam a habilitação de Santa Catarina, reconhecida livre de aftosa sem vacinação pela OIE desde maio. Mesmo assim, não houve acordo imediato. "E pelo jeito vai demorar até convencer os mexicanos", diz o deputado Odacir Zonta (PP-SC). "Já fizemos apelos a vários países, mas dependemos das missões veterinárias".