Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

México fecha acordo para congelar preço de alimentos

Nos últimos meses, vários países, querendo impedir o aumento dos preços, têm tomado medidas como a elevação dos impostos de exportação de alimentos ou até mesmo a suspensão das vendas para fora.

Redação (02/03/2009)-  O governo mexicano anunciou um acordo com a indústria para congelar o preço de cerca de 150 alimentos, em uma tentativa de conter as pressões inflacionárias no país. Nos últimos meses, vários países, querendo impedir o aumento dos preços, têm tomado medidas como a elevação dos impostos de exportação de alimentos ou até mesmo a suspensão das vendas para fora.
O congelamento mexicano valerá até 31 de dezembro e inclui produtos como sucos, feijão, sardinha enlatada e frutas em conserva. Outros itens, como azeite de cozinha e farinha de trigo, continuarão com os seus preços estáveis pelo menos até o final do mês que vem. O congelamento vale apenas para algumas marcas específicas, de acordo com o pacto feito entre governo e empresários.

O presidente Felipe Calderón disse durante o anúncio que seu governo "continuará trabalhando fortemente para evitar que essa situação afete o bolso dos mexicanos, especialmente dos que menos têm". Ele atribuiu o aumento dos preços no país à alta "significativa" dos alimentos em todo o mundo nos últimos meses.

"Ao se manterem fixos, estáveis, os preços máximos desses produtos, vai se permitir verdadeiramente fazer uma enorme contribuição de apoio à economia familiar", afirmou Calderón no evento que reuniu representantes da indústria.

A inflação anual mexicana chegou no mês passado a 4,95%, atingindo o seu maior nível desde dezembro do ano passado e superando a meta do banco central do país, que é de 3%, com margem de tolerância de um ponto percentual para cima ou para baixo.

O acordo com a indústria é mais uma das ações tomadas recentemente pelo governo Calderón para impedir o aumento da inflação no país. No mês passado, o governo mexicano eliminou os impostos de importação de produtos como milho, arroz, trigo e fertilizantes, além de reduzir pela metade os tributos sobre o leite em pó vindo de fora. O milho é usado na fabricação das tortilhas, base da cozinha mexicana.

O pacote anunciado em maio também envolve o aumento da ajuda governamental às famílias mais pobres (medida que deve beneficiar cerca de 25% da população), a criação de uma reserva estratégica de milho, o congelamento dos preços da farinha de milho e do leite vendidos pelo Estado e a manutenção dos subsídios da gasolina, do diesel e do gás de cozinha -medida que custa ao governo cerca de US$ 19 bilhões ao ano.

Histórico

Não é a primeira vez que o governo mexicano toma medidas para conter a elevação da inflação. Em setembro do ano passado, Calderón já tinha suspendido o aumento dos preços dos combustíveis e da energia elétrica que foi aprovado pelo Congresso e que deveria começar a valer ainda em 2007. A elevação seria progressiva (levaria 18 meses, a partir de outubro do ano passado, até chegar ao seu teto), mas o presidente mexicano decidiu adiar a sua aplicação para este ano.

Também em 2007, em janeiro, pouco depois da posse de Calderón, vários setores populares fizeram protestos contra os aumentos dos preços de produtos alimentícios, principalmente a tortilha.