Fonte CEPEA
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,96 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Frango Congelado - Indicador SPR$ 7,99 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,40 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,91 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,58 / kg
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 64,26 / kg
Soja - Indicador PRR$ 128,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 133,62 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.260,87 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.225,86 / t
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 140,10 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 142,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 155,79 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 155,63 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 134,20 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 148,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,83 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,54 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 139,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 156,59 / cx

Crise e meio ambiente

Crise mundial derruba emissões de CO2

<p>Recessão provoca maior queda de emissões de gases de efeito estufa em 40 anos. Queda na produção industrial é a maior responsável pela redução.</p>

A recessão mundial provocou uma queda sem paralelo nas emissões de gases de efeito estufa, abrindo uma “oportunidade única” para que o mundo reduza sua dependência do modelo de crescimento baseado em carbono.

A avaliação faz parte de um estudo da Agência Internacional de Energia, o primeiro sobre o impacto da crise sobre as emissões de gases responsáveis pelo aquecimento global.

Segundo a agência, o CO2 emitido pela queima de combustíveis fósseis teve uma “redução significativa” este ano – a maior em 40 anos. A queda será ainda maior que a registrada durante a recessão de 1981, que veio após a crise do petróleo.

A diminuição da produção industrial é a maior responsável pela redução das emissões, mas outros fatores também foram importantes, entre eles a suspensão de planos de obras de muitas usinas termelétricas a carvão devido à retração da demanda e falta de crédito.

Pela primeira vez, políticas governamentais também tiveram um impacto importante no corte de emissões. A AIE estima que cerca de 25% da redução se deveu a regulamentações – uma proporção “sem precedentes”, diz o estudo. Três iniciativas deram mais resultado: a meta adotada pela União Europeia de reduzir as emissões em 20% até 2020; os padrões americanos para emissões de carros; e as medidas de maior eficiência energética da China.

O economista-chefe da AIE, Fatih Birol, diz que a redução das emissões foi “surpreendente” e que pode fazer com que as reduções de emissões defendidas pelos cientistas para deter o aquecimento fiquem “muito menos difícil”.

“Temos uma nova situação, com as mudanças na demanda por energia e o adiamento de muitos investimentos em energia”, disse Birol. “Mas isso só tem efeito se conseguirmos fazer uso dessa janela de oportunidade. [Ou seja,] um acordo em Copenhague.

O estudo da AIE que fala da redução das emissões é parte do relatório anual sobre energia no mundo, que será publicado em novembro. O trecho será divulgado no início de outubro – em tempo de municiar líderes políticos e negociadores que participarão das últimas sessões de debates que antecedem a conferência climática de Copenhague.