Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,62 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,83 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,52 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,84 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,43 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,54 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,58 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,13 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,15 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,77 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.022,29 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Economia

Banco Central corrige rumo do câmbio

Taxa de câmbio na casa de R$ 2,10 está fora do que autoridade monetária considera uma cotação compatível com os fundamentos da economia brasileira.

Banco Central corrige rumo do câmbio

A taxa de câmbio na casa de R$ 2,10 não agrada o governo e está fora do que o Banco Central considera uma cotação compatível com os fundamentos da economia brasileira. Não há, portanto, intenção de sancionar um novo patamar de câmbio. Na visão de fontes oficiais, o dólar muito acima do que estava há duas semanas – em torno de R$ 2,04 – não traz benefícios para a economia e compromete o controle da inflação.

Para prover liquidez ao mercado o governo começou a desmontar nos últimos dias as medidas de restrição ao ingresso de moeda estrangeira. Ontem, reduziu de dois para um ano o prazo dos empréstimos externos sujeitos à cobrança de 6% de IOF. Na terça-feira, ampliou de um para cinco anos o prazo para antecipação de receitas de exportação, operações que não são sujeitas a tributação do IOF.

 Ao longo de 2011, para regular o ingresso de recursos e evitar maior apreciação da moeda, o governo adotou medidas que encareceram esse capital. Elas também tiveram caráter prudencial, ao restringir a expansão do crédito interno financiado com recursos do exterior.

Agora a situação mudou. O fluxo de dólares minguou. O saldo de US$ 4,8 bilhões em novembro foi insuficiente para compensar a saída de US$ 5,26 bilhões nos três meses anteriores. A expansão do crédito pelos bancos privados, no segmento de taxas livres, também definhou e não passa de 3% no ano.

Ao mesmo tempo, o mercado passou a testar o teto da suposta banda cambial do BC, num período em que, por razões sazonais, a demanda por dólares cresce para remessas de lucros e dividendos das empresas a suas matrizes no exterior.

O avanço da economia de apenas 0,6% no terceiro trimestre, em relação ao segundo, assustou o governo e induziu o mercado a apostar em nova rodada de desvalorização do real e na retomada da flexibilização monetária, com queda da taxa Selic em 2013.

No governo, a mensagem que está sendo difundida é outra. É hora de ter calma e sangue frio. A recuperação não veio na velocidade esperada, mas isso não significa que os incentivos dados foram inúteis. Os efeitos virão e o importante é viabilizar os investimentos, dizem fontes da área econômica. Mais desvalorização cambial só prejudicaria o investimento e as empresas que têm dívidas em dólar.