Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Mercado

Arábia Saudita notifica OMC sobre redução do prazo de validade de carne de frango congelada importada

País notificou a OMC para pedir a alteração na regra. Mudança atinge todos os países que fornecem o produto, inclusive o Brasil

Arábia Saudita notifica OMC sobre redução do prazo de validade de carne de frango congelada importada

A Arábia Saudita quer reduzir o prazo máximo de validade de carne de frango congelada importada. O país notificou a Organização Mundial do Comércio (OMC) para pedir a alteração na regra, que mudaria de 1 ano para 3 meses, informou o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

De acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a medida afetaria todos os produtores e exportadores de carne de frango globalmente, inclusive o Brasil, e por isso está sendo abordada no Conselho Mundial da Avicultura (IPC), para que ocorra reação unificada.

O comunicado vem depois da Arábia Saudita ter suspendido a compra de carne de aves de 11 frigoríficos brasileiros, na última quinta-feira (6), por contaminação microbiológica.

Em seu portal, a ABPA disse que a redução de validade de um produto “para três meses, sem critérios técnicos claros e longe da prática do mercado internacional, sugere uma decisão com potencial cunho protecionista”.

Ao G1, o governo brasileiro afirmou estar atento às situações recentes impostas pela Arábia Saudita e estudando eventuais medidas que possam ser adotadas.

Suspensão de compras

A Arábia Saudita suspendeu a compra de 11 frigoríficos brasileiros na última quinta-feira (6). Três dias depois do ocorrido, o país notificou à embaixada brasileira que a medida foi tomada porque produtos exportados pelas empresas envolvidas teriam ultrapassado limites e padrões microbiológicos estabelecidos, conforme informou Itamaraty em nota na terça-feira (11).

O governo brasileiro afirma que “não foram apresentados dados a respeito dos limites supostamente ultrapassados, nem dados científicos acerca da metodologia utilizada nas análises que teriam sido realizadas”.
Os 11 frigoríficos suspensos foram:

  • 5 da Seara Alimentos: em Amparo (SP), Brasília (DF), Campo Mourão (PR), Caxias do Sul (RS), Ipumirim (SC);
  • 3 da Vibra Agroindustrial: Itapejara D’Oeste (PR); Pato Branco (PR) e Sete Lagoas (MG)
  • 2 da JBS: em Montenegro (RS) e Passo Fundo (RS);
  • 1 da Agroaraçá: em Nova Araçá (RS).

No dia da suspensão, a JBS disse à imprensa, em nota, que procurou a SFDA para “dialogar e entender as motivações para o bloqueio” que a sua produção destinada à Arábia Saudita já foi redirecionada para outros mercados.