Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,60 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,01 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,91 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,43 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,35 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 105,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 111,93 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 117,22 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 123,24 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 98,69 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 110,15 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,14 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,19 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 108,96 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 100,66 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 111,98 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 126,19 / cx

Cooperativas

Cooperativas do Paraná investem R$ 3,4 bilhões em agroindústrias

Cooperativas do Paraná investem R$ 3,4 bilhões em agroindústrias

Às margens da PR-151, entre Ponta Grossa e Carambeí, no Paraná, foram construídas duas novas plantas de agroindústrias por cooperativas agrícolas da região, totalizando mais de R$ 3,4 bilhões em investimentos.

A PR-151 é uma via crucial para o escoamento da produção agropecuária das regiões do Norte Pioneiro e Campos Gerais, onde se concentram muitos dos associados das cooperativas locais. Pela rodovia, produtos in natura e industrializados seguem para a BR-376 e, em seguida, para a BR-277, que atravessa o Paraná até o Porto de Paranaguá.

No dia 6 de junho, a Maltaria Campos Gerais, um dos principais empreendimentos da PR-151, iniciará suas operações.

Investimento conjunto das cooperativas Agrária, Castrolanda, Frísia, Bom Jesus, Capal e Coopagrícola

O projeto é um investimento conjunto das cooperativas Agrária, Castrolanda, Frísia, Bom Jesus, Capal e Coopagrícola, com aporte total previsto de R$ 3 bilhões. A unidade deverá produzir 240 mil toneladas de malte por ano, cerca de 15% da demanda nacional.

Na primeira etapa do projeto, foram investidos R$ 1,6 bilhão. As cooperativas envolvidas estão incentivando a produção de cevada na região de Ponta Grossa.

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a região será responsável por 48% da área plantada de cevada no Estado em 2024, com aproximadamente 35 mil hectares semeados. Ponta Grossa ultrapassou Guarapuava, até então líder no cultivo do grão.

Com a operação da maltaria, a expectativa é que a região passe a plantar cerca de 100 mil hectares de cevada por ano até 2025.

Grãos e Leite

Celina Issa, produtora de grãos em Carambeí e cooperada da Castrolanda, está certificando sua produção de cevada para garantir a qualidade do produto. Apesar de ter perdido parte da produção no ano passado devido ao clima, ela aposta na aveia e no trigo como cereais de inverno neste ano. O trabalho de certificação da cevada continuará, com a fazenda também adequando processos internos para cumprir os requisitos necessários.

A Queijaria Unium, originária da união das cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal, recebeu investimentos de cerca de R$ 450 milhões. A fábrica deve iniciar a produção ainda este ano, localizada estrategicamente em uma das principais bacias leiteiras do país. Carambeí é a maior produtora de leite do Brasil, segundo o Top 100 2024 da Milkpoint, com 106,4 milhões de litros por ano, seguida por Castro, com 91,4 milhões de litros por ano.

A produção estimada da queijaria é de 96 toneladas de produtos e subprodutos por dia, incluindo queijos tipo muçarela, prato, cheddar, massa de queijo, soro em pó e manteiga. Os produtos serão comercializados na modalidade B2B para outras empresas.

“O conhecimento e tecnologia dos produtores têm aumentado suas produções. Como cooperativas, estamos nos preparando para receber essa produção, liderando a ampliação das indústrias com novas plantas”, afirmou o presidente da Castrolanda, Willem Bouwman, durante o lançamento do projeto.