Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Crise

Milhares de pintos são enterrados vivos em vala na Grande Florianópolis

Mais de 100 mil animais foram mortos devido à falta de ração no mercado. Outros produtores resolveram interromper criações até que tudo normalize.

Cerca de 114 mil pintos foram enterrados vivos na quarta (15) e quinta-feira (16) em uma granja em Paulo Lopes, na Grande Florianópolis. Também foram jogados fora ovos contendo pintos prestes a nascer (veja o vídeo). De acordo com o dono do estabelecimento, falta ração para os animais.

Produtores de todo o estado estão com dificuldades semelhantes. Em Nova Veneza, no Sul de Santa Catarina, o criador Ovidio Frigo, que possui 20 mil frangos, está economizando ração fornecida pela empresa há quatro meses. O avicultor lamentou “A gente tem que tirar do próprio bolso para manter o aviário em funcionamento. O que a gente está recebendo realmente não está cobrindo as despesas”.

Outros produtores preferiram interromper a produção. Maria Helena Alexandre, de Siderópolis, também no Sul do estado, está esperando a situação se normalizar para não deixar os animais com fome. “É melhor ficar parado do que ficar trabalhando no prejuízo”, explicou.

Segundo a empresa fornecedora de ração, as razões para o problema são o aumento na exportação do milho e o excesso de chuvas que ocorreram no Paraná e Mato Grosso.