Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Normativa

CNA debate bem-estar animal na suinocultura

No debate mediado pela assessora técnica da Comissão da CNA, Ana Lígia Lenat, os participantes destacaram a importância de ter uma normativa específica para a suinocultura.

CNA debate bem-estar animal na suinocultura

O Sistema CNA/Senar promoveu uma live, na quinta (16), para debater o bem-estar na suinocultura com integrantes da Comissão Nacional de Aves e Suínos da Confederação e especialistas.

“Discutir o bem-estar animal na suinocultura nesse momento é relevante, principalmente devido à pandemia, porque a cadeia tem perspectiva promissora de ganhar mercado nos próximos anos, tanto interno quanto internacional”, afirmou o presidente da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Iuri Machado.

No debate mediado pela assessora técnica da Comissão da CNA, Ana Lígia Lenat, os participantes destacaram a importância de ter uma normativa específica para a suinocultura.

“Hoje o produtor entende que tem que evoluir cada vez mais nessas práticas para garantir mercado, mas uma norma servirá para dar parâmetros ao setor em se tratando da criação de suínos. O produtor sempre preza pelas boas práticas não só por uma questão humanitária, mas também pela performance dos animais”, ressaltou Machado.

“Uma legislação virá para impulsionar a cadeia, auxiliar as associações, produtores e veterinários que sentem falta de ter um balizador que traga segurança jurídica, projeção internacional e acordos de comércio”, completou Charli Ludtke da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS).

Carolina Maciel, especialista em Bem-Estar Animal, falou sobre como uma política nessa área pode ser uma oportunidade para a suinocultura brasileira. Ela mostrou as normas de alguns países que são grandes produtores de suínos como União Europeia, Estados Unidos e China.

“À medida que os estudos científicos foram evoluindo, houve uma compreensão em relação às necessidades físicas e biológicas dos animais e de que maneira os impactos da produção afetavam essas necessidades. A partir daí começou uma mudança de paradigma para protocolos de bem-estar animal, com uma formulação mais específica, não apenas vedando, mas também prescrevendo algumas práticas, e trazendo um rol de obrigações do que fazer e não fazer”, afirmou.

Carolina destaca que é necessário mudar a mentalidade de que o bem-estar animal é um risco para a atividade. “É uma oportunidade que traz segurança jurídica, acesso a mercados e atributo ético. O bem-estar beneficia todos, não apenas o animal, mas os produtores e o próprio país.”

Charli Ludtke, da ABCS, afirmou a ABCS vem trabalhando a questão há bastante tempo. “O bem-estar é bom para o animal, para a granja e também para a saúde humano porque estamos produzindo um alimento mais seguro, ao reduzirmos, por exemplo, o uso de medicamentos.”

Para os participantes, apesar do bem-estar animal não exigir grandes investimentos do produtor rural, quando a normativa para o setor for aprovada, será necessária a abertura de linhas de crédito específicas.