Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Agroindústrias

Caso Cooperfrango

Justiça concede bens e imóveis da Cooperfrango aos ex-funcionários. Abatedouro e fábrica de ração serão preservados.

Caso Cooperfrango

A Justiça do Trabalho concedeu a guarda dos imóveis e maquinários da Cooperfrango, em Descalvado, aos ex-funcionários da empresa. A cooperativa, uma das maiores do Estado de São Paulo, teve a falência decretada no ano passado. A decisão judicial foi tomada nesta quinta-feira (15) para preservar os bens, que serão leiloados para o pagamento de dívidas trabalhistas. Confira o vídeo ao lado.

A decisão foi cumprida de forma pacífica e cinco ex-funcionários são agora os responsáveis pelo abatedouro e pela fábrica de ração, bens avaliados pela Justiça em R$ 54,5 milhões.

A cooperativa fechou as portas em fevereiro do ano passado devido a crise financeira internacional, que diminuiu as fontes de crédito. Os acertos trabalhistas com os mais de 1 mil ex-funcionários somam R$ 16 milhões.

O leilão para vender os bens e pagar a dívida foi realizado na segunda-feira (12), mas não houve nenhum lance. Em seguida, os advogados entraram com um pedido de liminar pra passar os bens aos ex-funcionários. A Justiça concedeu a liminar, que prevê pena diária de R$ 20 mil à empresa que ocupar os imóveis penhorados.

A decisão judicial garante a posse, mas isso não significa que os ex-funcionários administrarão a cooperativa ou vão herdar as dívidas. Agora, eles são responsáveis pela segurança de tudo o que está no local, preservando os bens para um futuro comprador. O próximo leilão está marcado para o dia 23 de junho.

Os ex-funcionários já contrataram uma empresa de segurança para cuidar do maquinário, que chegou a processar 100 mil toneladas de frango por ano, 15% da produção do estado. A posse aumentou o otimismo dos ex-funcionários de conseguirem os seus direitos.

A diretoria da cooperativa não comentou a decisão, mas informou que vai contestar na Justiça o valor dos bens penhorados. A empresa calcula a avaliação correta seja R$ 90 milhões.