Redação AI 19/02/2002 – A compostagem de carcaças de frango começa a se difundir pelo País, sendo adotada principalmente por seu baixo custo e fácil manejo. O sistema permite que aves, cuja morte ocorre naturalmente no plantel, sejam eliminadas sem prejudicar o meio ambiente e ainda, com outros materiais, venham a produzir um adubo de excelente qualidade. O número de adeptos da compostagem ainda é pequeno, mas tudo indica que ele deva aumentar, principalmente pela divulgação feita pelos próprios avicultores. “Todo produtor que adotou esse sistema se tornou um difusor desta tecnologia”, afirma Doralice Pedroso de Paiva, pesquisadora do Laboratório de Sanidade Parasitologia da Embrapa Suínos e Aves e que tem trabalhado com o tema.
Valdemar Serafim Filho (foto) é um destes divulgadores da compostagem. Com o sistema instalado em sua granja, na cidade de Tietê (SP), desde 1996, ele não perde a oportunidade de incentivar outros produtores a utilizar a mesma técnica. “É um negócio ótimo”, afirma. “Eu não aproveitava nada dessa ave morta, agora ganho o adubo e ainda colaboro com o meio ambiente”. O avicultor Gregório de Nadai foi um dos motivados por Serafim Filho a trocar a tradicional fossa pela compostagem e já se prepara para a mudança. “Estamos com tudo programado e acredito que nas próximas semanas já estaremos fazendo a compostagem”.
Confira a íntegra desta reportagem na próxima edição da revista Avicultura Industrial, que circula no dia 25 de fevereiro.
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