Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,47 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,16 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,14 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 141,38 / cx

Cota Hilton

Troca de posição

Marfrig toma lugar do JBS na redistribuição da Cota Hilton argentina. Redistribuição ocorreu por causa da impossibilidade de algumas empresas de completar os embarques.

A Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA), o organismo que regula o comércio do setor na Argentina, redistribuiu 3.293,4 toneladas de cortes de carne bovina de alta qualidade correspondente à chamada Cota Hilton, destinada à União Europeia (UE), para evitar o não cumprimento do acordo de exportação ao mercado europeu.

O frigorífico Quickfood, controlado pelo brasileiro Marfrig, foi o que recebeu a maior parcela da cota distribuída: 153,9 toneladas. O restante da cota foi distribuído entre Friar (136,4 toneladas); Finexcor (136,4 toneladas); Gorina (136,4 toneladas); Arrebeef (133,2 toneladas); Rioplatense (131,7 toneladas) e Paladini (128,5 toneladas). Entre os chamados projetos, Exal recebeu 7 toneladas; Companhia Ganadera ficou com 6,9 toneladas; União de produtores Uisa (6,4 toneladas); Associação de Cooperativas Argentinas (6,1 toneladas); Associação Argentina de Criadores de Hereford (5,9 toneladas).

A redistribuição deste volume ocorreu por causa da impossibilidade de algumas empresas de completar os embarques no tempo devido. Entre elas, a brasileira JBS, uma das que mantém as maiores fatias da Hilton. Também não puderam cumprir o acordo Casepa, Rafaela Alimentos, Frigorífico Lafayette, Catter Meat e Macellarius. Outras não conseguiram apresentar as garantias exigidas pelo governo: Campos del Sur, El Cuyum Andino, Tomas Arias e Conallison.

Em considerações da norma publicada ontem no Diário Oficial, a Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA) diz que “medida foi adotada atendendo às excepcionalidade do presente ciclo comercial e ante à resignação desta porção da cota por parte de algumas empresas devido a distintos motivos”.

O texto destaca ainda que “o objetivo do governo é que o total do contingente tarifário outorgado pela União Europeia à Argentina seja embarcado oportunamente”, completa a resolução. A decisão é uma clara resposta aos protestos das entidades ruralistas e exportadores que apontam erros do governo na distribuição da cota.

Na sexta-feira, a Confederações Rurais Argentinas (CRA) emitiu um comunicado no qual afirmava que a Argentina deixará de exportar US$ 130 milhões em carne bovina com o não cumprimento da Cota Hilton. “As restrições às exportações de produtos agropecuários e, em particular, de carne afetam negativamente o cumprimento dos compromissos assumidos pela Argentina em matéria de Cota Hilton”, disse a entidade.