Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Saúde Animal

EUA quer criar sistema de prevenção

Instituto americano quer unir países para controlar focos de doenças animais. USAID aposta na união de medicina humana e veterinária.

EUA quer criar sistema de prevenção

Deficiências significativas para prevenção, detecção precoce e tratamentos eficientes para doenças sazonais e vírus, como a pademia de gripe H1N1, são encontradas em toda comunidade mundial, concluiu uma nova pesquisa de Instituto de Medicina Nacional Americano.

A pesquisa apresenta um plano detalhado para criação e financiamento de um sistema abrangente para identificar novas ameaças de doenças zoonóticas o mais cedo possível, para que, onde quer que surjam, possam ser tomadas medidas adequadas para evitar a contaminação humana, perda e morte da criação.

Âmbito Internacional – As agências federais americanas, principalmente a Agência Internacional de Desenvolvimento (USAID, sigla em inglês), devem liderar a pesquisa para desenvolver esse sistema e trabalhar em conjunto com outros países para a troca de experiências, equipamentos e outros componentes de vigilância de doenças de origem animal e as capacidades de resposta de todos os países do mundo em caso de pandemias, escreveu o comitê em seu relato. Os agente patogêncios de origem animal são responsáveis por quase 65% dos surtos de doenças infecciosas há cerca de seis décadas, acumulando mais de US$200 bilhões em perdas econômicas em todo o mundo nos últimos 10 anos.

Integração é a chave – A integração da medicina humana e da medicina veterinária podem ser a característica chave deste novo sistema porque a falta de coordenação e comunicação entre esses grupos pode ter gerado perdas na detecção de patógenos, levando a medidas menos eficazes para conter doenças. O relatório também recomenda uma mudança fundamental na vigilância à distância. O tempo levado para informar doenças individuais em cada país pode atrasar a prevenção, permitindo que o foco se espallhe.

Fundos e incentivos – A USAID também deve procurar fontes para o financiamento sustentável para desenvolver e manter esse novo sistema, relata a pesquisa. A vigilância deve se concentrar nas doenças individuais, com recursos proporcionais para identificar casos de infecção em seres humanos e animais. Além disso, os orçamentos de ajuda ao desenvolvimento devem atender às mudanças ou prioridades.

O esforço para encontrar um financiamento sustentável deve considerar os impostos sobre as exportações de carne e produtos à base dela como um possível mecanismo de ajuda, embora todas as opções devam ser avaliadas para determinar a forma de investimento adequada. O governo americano e as outras organizações devem oferecer incentivos econômicos, técnicos e de assistência médica para estimular a comunicação entre os países com focos de doenças para diminuir as consequências.

Maior transparência – Além disso, o relatório pede a direção geral da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, sigla em inglês) que declare emergência sanitária animal e torne as informações sobre focos de doenças públicas, caso os governos dos países não forneçam informações em tempo hábil. Uma maior transparência pode melhorar o controle de doenças nos animais antes que ela se espalhe.

“O desenvolvimento de um sistema global e eficaz para a detecção e controle às doenças zoonóticas é fundamental”, disse o co-presidente e reitor do departamento de Saúde Pública da Universidade de Boston. “No entanto, dada à vontade política e os recursos financeiros que forem investidos, acreditamos que é possível implementar um sistema integrado de vigilância da saúde humana e medicina veterinária para a detecção de doenças. E devemos fazê-lo agora”, afirma.

Obstáculos – Muitos obstáculos ainda impedem o desenvolvimento de um sistema mais completo e colaborativo para a vigilância de doenças, afirma o relatório. As principais são a baixa prioridade às questões de saúde de líderes políticos em alguns países, a falta de financiamento adequado e a falta de integração entre saúde animal e os especialistas em saúde humana.

A USAID e outras agências internacionais vêem a necessidade de estabelecer uma entidade única para coordenar o sistema de alerta zoonótico em outros países. Um estratégia é nomear a Oganização das Nações Unidas (ONU) para eleger um coordenador para colaborar com os países que já foram vítimas de surtos de doenças e ajudá-los a controlar novos possíveis focos, como o de gripe aviária, que atingiu diversas nações em 2003, sugere o relatório.

* Tradução Avicultura e Suinocultura Industrial