As cotações do milho voltaram a avançar no Brasil na semana passada, impulsionadas por uma série de fatores. De acordo com informações do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), esse impulso veio da retração de muitos vendedores, que estão atentos a uma demanda internacional aquecida, aos avanços dos preços externos e à valorização do dólar em relação ao real.
Nesse cenário, compradores domésticos relataram dificuldades para negociar novos lotes de milho, uma vez que a oferta diminuiu, e os preços subiram. A crescente demanda internacional pelo milho brasileiro também contribuiu para a pressão altista nas cotações.
Valorização do trigo
Além disso, as altas nos preços internacionais do milho foram influenciadas pela valorização do trigo e pela retração de vendedores nos Estados Unidos, que consideram baixos os atuais patamares de preços. Esses vendedores norte-americanos também estão monitorando o clima desfavorável em partes do Hemisfério Norte, o que pode afetar a produção de grãos.
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O mercado do milho no Brasil está em constante movimento, e os preços estão sujeitos a uma série de influências, tanto domésticas quanto internacionais. Essa dinâmica ressalta a importância de acompanhar de perto os desenvolvimentos no setor de grãos para tomar decisões informadas sobre compra e venda.
As cotações do milho devem continuar sendo impactadas por fatores como o comportamento do mercado internacional, a safra local, as condições climáticas e a demanda global nos próximos meses.
