
Os preços do milho seguem firmes no mercado doméstico, retornando aos patamares verificados em junho deste ano, de acordo com levantamentos do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada).
Segundo o Centro de Pesquisas, o suporte para os preços vem da postura dos produtores, que continuam focados na semeadura da safra verão. Em algumas regiões, fortes chuvas têm gerado alerta. Os vendedores priorizam o cumprimento dos contratos já firmados e aguardam novas valorizações para voltar ao mercado à vista (spot).
Contudo, o movimento de alta de preços acaba sendo limitado pela menor demanda. Compradores relatam ter estoques suficientes para o curto prazo e, por isso, adquirem novos lotes de forma pontual. Esses agentes estão de olho na produção recorde desta temporada e na possibilidade de que vendedores precisem liberar armazéns e/ou fazer caixa no futuro.
Exportações em Retração no Acumulado
Em relação às exportações brasileiras de milho, dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que foram embarcadas 6,5 milhões de toneladas em outubro. Embora esse volume seja 1,5% superior ao de outubro de 2024, ele representa uma queda de 14% em relação a setembro. No acumulado de 2025, os envios totalizam 29,82 milhões de toneladas, o que é 3,2% a menos do que no mesmo período do ano passado.











