Nas últimas semanas, os preços do milho têm enfrentado uma diminuição significativa, impulsionada pelo progresso da colheita da safra verão e, principalmente, pela redução na demanda. A desvalorização externa também contribuiu para a diminuição da paridade de exportação, intensificando a pressão baixista sobre os preços internos. Analistas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) destacam que compradores aguardam que a entrada da safra de verão limite possíveis altas, enquanto muitos vendedores mantêm a esperança de uma recuperação nos próximos meses.
Os contratos negociados na Bolsa de Valores (B3) sugerem valores médios próximos a R$ 70 por saca de 60 kg para o segundo semestre, indicando uma perspectiva de estabilização ou recuperação nos preços. É relevante observar que a produção brasileira de milho pode ser menor na atual temporada, devido às adversidades climáticas enfrentadas durante a safra verão e à expectativa de uma redução na área cultivada em 2023/24.
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Entretanto, recentes episódios de chuvas em parte das regiões produtoras suscitam expectativas de uma possível recuperação nas condições das lavouras. Esses eventos climáticos, embora tenham impactado negativamente a produção, podem influenciar positivamente a oferta de milho nas próximas fases do ciclo agrícola. A situação do mercado permanece dinâmica, e os participantes estão atentos às variáveis que moldarão os rumos dos preços nos próximos meses.
