O contrato da soja para novembro fechou em alta de 0,25%, cotado a US$ 10,07 por bushel na Bolsa de Chicago em 17 de setembro. Este aumento foi impulsionado por compras oportunas de investidores que buscam reduzir suas posições vendidas, em meio a expectativas de um possível corte nas taxas de juros nos Estados Unidos. A valorização ocorre após quedas nas duas sessões anteriores e é acompanhada pela expectativa de um aumento na demanda chinesa, segundo a consultoria Granar.
Apesar do otimismo, as melhorias nos preços estão limitadas pelo avanço da colheita nos Estados Unidos e pelas condições climáticas secas no país.
No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) informou que a semeadura da soja para a safra 2024/2025 ainda não começou, em contraste com um progresso de 0,2% registrado no mesmo período do ano passado. Para a temporada 2024/2025, a área destinada à soja brasileira é estimada em 47,40 milhões de hectares, um aumento de 3% em relação aos 46,02 milhões do ciclo anterior. A produtividade deve crescer 9,56%, com a colheita projetada para alcançar 166,28 milhões de toneladas, ainda abaixo dos 169 milhões previstos pelo Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) na semana passada.
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Milho: Avanço de 0,37% em Meio ao Progresso da Colheita e Desafios Climáticos
Os contratos de milho para dezembro fecharam a US$ 4,1225 por bushel, avançando 0,37% na bolsa. Durante o pregão, o grão apresentou pequenas quedas, influenciadas pelo avanço da colheita nos EUA, que alcançou 9% da área plantada, em comparação com 5% na semana anterior.
O mercado é parcialmente sustentado pela redução da intenção de plantio na Argentina e pelo ritmo lento da primeira semeadura no Brasil, onde a continuidade das chuvas no sul do país é necessária.
Trigo: Queda de 0,39% com Pressão das Condições Climáticas e Oferta Internacional
O trigo fechou as negociações em queda de 0,39%, a US$ 5,7625 por bushel. A umidade nas Grandes Planícies dos EUA beneficia as áreas de trigo de inverno que precisam dessa umidade para o plantio, enquanto um leve aumento na previsão de produção da Rússia também exerce pressão de baixa, aponta a Granar.
A consultoria SovEcon elevou sua estimativa para a colheita de trigo russo 2024/2025 de 82,5 milhões para 82,9 milhões de toneladas, devido a rendimentos superiores esperados nas regiões produtoras da Sibéria. Por outro lado, a oferta de trigo exportável na União Europeia está retraída, e problemas climáticos na Rússia, como a falta de umidade, estão limitando o ritmo da semeadura de inverno.
Nos Estados Unidos, o USDA informou que a colheita de trigo de primavera avançou para 92% da área plantada, comparado a 91% no mesmo período de 2023.
