Tecnologias inovadoras para prevenção de doenças na produção animal e soluções inéditas em sanidade serão apresentadas no I Congresso de Zootecnia de Precisão

A zootecnia de precisão tem utilizado a tecnologia da engenharia para tornar o sistema produtivo cárneo mais seguro, eficiente e competitivo. Animais são monitorados continuamente, assim como todos os processos envolvidos em sua criação, de forma em que a tomada de decisão e o controle de doenças sejam feitos 24 horas ao dia. A fazenda inteligente já é uma realidade no mundo e, pela primeira vez no Brasil, um evento trará de forma clara e objetiva novas ferramentas para o produtor que busca esmerar seu negócio. Trata-se do I Congresso de Zootecnia de Precisão. Organizado pelo Instituto Oswaldo Gessulli, o evento está marcado para os dias 19 e 20 de novembro em Florianópolis (SC).

Dividido em quatro paineis distintos, o I Congresso de Zootecnia de Precisão apresentará soluções da zootecnia de precisão e novas aplicações tecnológicas nas cadeias de aves, bovinos e suínos. Um dos destaques em sua ampla programação é o Painel “Sanidade de Precisão”, coordenado por Daniel Berckmans, professor da Universidade de KU Leuven (Bélgica), que mostrará ferramentas automatizadas para controle da sanidade, reprodução e saúde animal. Entre elas está um sistema computadorizado para captura e analise da tosse dos suínos, por exemplo. Com a ajuda de microfones (específicos para a produção animal) e de um software único e inovador, os suinicultores já podem monitorizar a tosse dos animais e identificá-lo no plantel de forma rápida. Desta forma, pode-se prevenir enfermidades com mais eficácia.

“Um dos objetivos da sanidade de precisão e o de maximizar o potencial individual dos animais, detectando previamente doenças e minimizando o uso de medicamentos. Tecnologias automatizadas para monitoramento fisiológico dos animais tem grande potencial para complementar as atividades de observação, monitorando os animais e tomando decisões terapêuticas em tempo real. Desta forma as tecnologias a serem apresentadas, se tornam parceiras do profissional veterinário e zootecnista, indicando aumento na eficiência de produção, reduzindo custos, aumentam a qualidade do produto final, minimizando os impactos adversos no ambiente melhorando a sanidade e o bem-estar animal”, destaca Dra. Daniella Jorge de Moura, coordenadora de Pós Graduação da Faculdade de Engenharia Agrícola (Feagri) – Unicamp e uma das coordenadoras do Congresso.