Redação SI (27/08/07) – A nova granja multiplicadora, a DF Pork, uma associação com o empresário José Geraldo Ferreira, foi construída em Faria Lemos, na Zona da Mata de Minas Gerais, e visa atender suinocultores do Sudeste.
De acordo com gerente de negócios da Genetiporc do Brasil, Luciano Oliveira Ferreira, a nova granja, que começou a ser povoada em 2006, tem capacidade para 500 animais reprodutores, as avós. Ele explica que 400 delas têm potencial para produzir 2.800 matrizes comerciais por ano e as outras 100, 200 machos reprodutores por ano. As matrizes comerciais são as mães dos animais destinados ao abate. A previsão, diz, é aumentar a capacidade da nova granja para uma mil avós em um ano e para duas mil avós até o ano de 2010.
Com a nova unidade e as parcerias com a Ideal Porc, em Nova Mutum (MT), e com a Cotribá, em Ibirubá (RS), a Genetiporc deve elevar a capacidade de reposição de matrizes suínas, hoje em 100 mil animais, para 240 mil em 2008.
A granja em parceria com a Cotribá está em povoamento, e deve ter 1.300 avós até o fim do ano. Mas a venda de matrizes comerciais a partir dessa granja só deve começar em 2008, segundo Ferreira. Na Idealporc, há 3 mil avós e bisavós suínas em multiplicação, e em 2008 serão mais 1 mil avós.
Ferreira afirma que a empresa amplia a oferta de matrizes comerciais porque a perspectiva é de uma recuperação no mercado de suínos. Segundo ele, a aftosa no fim de 2005 afetou as exportações de carne suína do Mato Grosso do Sul e do Paraná – Estados que tiveram a doença – , derrubando os preços do suíno. Isso acabou levando ao adiamento de alguns projetos para ampliar a produção. O resultado é uma melhora nos preços devido à menor oferta de animais.
Além disso, há um quadro promissor para as exportações de carne suína após o reconhecimento de Santa Catarina como livre de aftosa sem vacinação pela Organização Internacional de Saúde Animal (OIE). O status deve abrir novos mercados para o Estado.
Diante desse cenário, Ferreira espera que o faturamento da Genetiporc, que tem 50% de capital nacional e 50% canadense, volte para a casa dos R$ 8 milhões em 2008, valor alcançando em 2005, mas que recuou em 2006. Ele não informa de quanto foi a queda.











