Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Agroceres Ross investe em granjas no Vale do Paraíba (SP)

Investimentos de R$ 22 milhões aumentam a produção de frangos de corte e garantem biosseguridade.

Redação AI 21/08/2003 – A Agroceres Ross empresa de melhoramento genético de frangos de corte inaugura no dia 26 de agosto, na região do Vale do Paraíba (SP), duas granjas de pedigree (Granja Pedigree 2 e 3).

Trata-se da concretização de parte de intensos investimentos que a empresa vem fazendo desde de outubro de 2002, que envolvem a construção de duas granjas pedigree, núcleos, um incubatório e a ampliação da fábrica de ração. No total, a companhia investirá R$ 22,5 milhões, financiados pelo BNDS, através do Banco Alfa.

Cerca de R$ 12 milhões foram destinados à construção das duas granjas pedigree no Vale do Paraíba, que representam a primeira fase do projeto e que estarão em plena atividade em maio de 2004. O restante, cerca de R$ 10 milhões, será destinado à segunda fase do projeto, que consiste na ampliação da fábrica de ração e construção de núcleos e incubatório. O término da segunda fase está previsto para junho de 2005.

O objetivo da companhia é aumentar a capacidade de produção – 41% na primeira fase e 62% na segunda fase – através de unidades isoladas, o que garante maior segurança sanitária. “Esse é um conceito mundial de biosegurança que pode representar um investimento maior, mas que oferece mais segurança à produção”, disse Ivan Pupo Lauandos, diretor da Agroceres Ross, que complementa: “teremos produtos mais competitivos e com alto nível de qualidade e biosseguridade”.

Localização e mercado

Com base nesse conceito, foi construído nos municípios de Redenção da Serra e São Luiz de Paratinga região do Vale do Paraíba, próximo a Taubaté, interior de São Paulo uma das mais isoladas e modernas granjas de melhoramento genético do mundo. A preocupação com a biossegurança partiu já da escolha da região, que possui proteção aerogenea e topográfica, além da inexistência de qualquer tipo de produção avícola. Outra vantagem, é que a região do Vale do Paraíba está protegida por leis ambientais, que garantem que a região ficará intocada, proporcionando maior biossegurança às granjas.

Além dos benefícios no mercado interno, os investimentos da Agroceres Ross vêm fortalecer o sistema mundial de melhoramento genético da AVIAGEN grupo escocês de genética avícola com quem o grupo Agroceres possui uma joint-venture. Isso porque, as granjas da Agroceres Ross integram os três principais programas de melhoramento genético da AVIAGEN, estrategicamente instalados em diferentes localidades do globo Escócia, Estados Unidos e Brasil a fim de tornar o programa flexível diante de eventuais restrições sanitárias nos diferentes continentes.

Uma das líderes do mercado de melhoramento genético avícola, a Agroceres Ross é a única companhia com um programa comercial de melhoramento genético de frangos instalado na América Latina. Além do Brasil, atualmente a Agroceres Ross serve também os mercados do Uruguai, Paraguai e Bolívia. Já a AVIAGEN há 10 anos em parceria com a Agroceres Ross detém 49% do mercado mundial e as marcas Ross, Arbor Acres, Nicolas e Lohaman Indian.

Apesar da crise pela qual passou a avicultura brasileira no segundo semestre de 2002, a Agroceres Ross não deixou de investir no Brasil, cujo mercado avícola deve crescer entre 4 a 5% ao ano, nos próximos 10 anos. “Apesar das restrições da União Européia, Rússia ou Canadá, a avicultura brasileira continuará crescendo, como em todo mundo”, disse Lauandos.

Para se ter idéia, este ano as exportações brasileiras de frango devem representar 31% da produção nacional, enquanto em 1999 exportava-se apenas 17,3% da produção. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), no primeiro trimestre de 2003 foram abatidos 771 milhões e 783 mil frangos, cerca de 3,28% superior em igual período em 2002.