Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Tecnologia

Reino Unido estuda captar energia solar no espaço: veja como funciona

Para absorver energia diretamente do Sol e enviá-la à Terra, é necessário desenvolver estruturas gigantes de satélites

Reino Unido estuda captar energia solar no espaço: veja como funciona

Em vez de painéis solares instalados em áreas verdes ou acoplados ao teto das casas, o governo do Reino Unido mira um pouco mais longe. Os britânicos estudam um projeto no valor de 16 bilhões de libras para construir uma estação de energia solar no espaço. A tecnologia foi apresentada no documento Net Zero Innovation Portfolio, relatório elaborado pelo Departamento de Negócios, Energia e Estratégia Industrial do país que sugere iniciativas de sistemas e tecnologia sustentáveis. 

A solução, segundo reportagem do site Neural, poderia ajudar o Reino Unido a alcançar suas metas de sustentabilidade até 2050. Mas como funcionaria uma usina de desse tipo? O sistema envolve coletar energia solar no espaço e transferi-la para a Terra. Embora a ideia não seja nova, os recentes avanços tecnológicos tornaram essa perspectiva mais viável.

Para isso, é preciso construir um satélite de energia solar: uma enorme espaçonave equipada com painéis solares. Os painéis geram eletricidade, que é então transmitida sem fio para a Terra por meio de ondas de rádio de alta frequência. Depois, uma antena terrestre é usada para converter as ondas de rádio em eletricidade, que são entregues à rede elétrica.

Iluminada 24 horas por dia

A vantagem é que uma estação de energia solar baseada no espaço em órbita é iluminada pelo Sol 24 horas por dia e, portanto, pode gerar eletricidade continuamente. Mas há alguns desafios. Uma estação desse porte também é baseada em um design modular, isto é, de várias peças, o que significa que vários robôs em órbita devem montar esses módulos solares. Transportar todos esses elementos para o espaço é difícil e caro. 

Além disso, a montagem de uma única estação de energia solar baseada no espaço exigirá muitos lançamentos de ônibus espaciais. Embora a energia solar espacial seja projetada para reduzir as emissões de carbono a longo prazo, há emissões significativas associadas a lançamentos espaciais, diz a reportagem, baseada em um artigo de Jovana Radulovic, diretora da Escola de Engenharia Mecânica e de Design da Universidade de Portsmouth. 

“Os ônibus espaciais não são atualmente reutilizáveis, embora empresas como a Space X estejam trabalhando para mudar isso. Ser capaz de reutilizar os sistemas de lançamento reduziria significativamente o custo geral da energia solar baseada no espaço”, escreve a especialista.

A operação também enfrentaria desafios práticos. Os painéis solares podem ser danificados por detritos espaciais e não estariam protegidos pela atmosfera da Terra. Estar exposto a uma radiação solar mais intensa significa que eles podem se degradar mais rapidamente do que os da Terra, o que reduzirá a energia que são capazes de gerar.

A eficiência da transmissão de energia sem fio é outra questão. Transmitir energia por grandes distâncias – neste caso, de um satélite solar no espaço para o solo – é difícil. Com base na tecnologia atual, apenas uma pequena fração da energia solar coletada chegaria à Terra.