Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,41 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,31 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,73 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,79 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,22 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 125,96 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,57 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 119,19 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 133,13 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,11 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.185,08 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.023,45 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 135,86 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 128,84 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Pesquisa

USP estuda uso de bactéria em produção de biodiesel

Óleo extraído em escala industrial será muito maior, diz pesquisadora.

USP estuda uso de bactéria em produção de biodiesel

O biodiesel, alternativa aos combustíveis derivados do petróleo, está em alta. Cada vez mais, os órgãos governamentais têm incentivado a busca de fontes renováveis alternativas, menos poluentes e provenientes de recursos naturais para a produção do combustível. Uma pesquisa desenvolvida no Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena/USP), em Piracicaba, vem estudando uma matéria prima alternativa mais viável para essa produção: as cianobactérias.

O cianodiesel, como vem sendo chamado, é derivado da cianobactéria, elemento microbiano de aplicações biotecnológicas variadas e de potencial de desenvolvimento ilimitado. O projeto, desenvolvido por meio de uma parceria entre as professoras Marli de Fátima Fiore, do Cena/USP, e Heizir Ferreira de Castro, da Escola de Engenharia de Lorena, tem por objetivo extrair o lipídeo que se acumula nas células deste tipo de bactéria para transformá-lo em óleo diesel com propriedade comercial.

Feito a partir de óleos vegetais e animais, o biodiesel mais comum resulta de derivados agrícolas, motivo de preocupação dos atuais governos devido ao receio de escassez de alimentos para fins de se produzir biocombustíveis.

Resultados – Uma das maiores vantagens apresentadas pelo estudo diz respeito à quantidade de óleo que pode ser extraído em escala industrial. Para se ter noção, enquanto o milho produz 168 litros de óleo por hectare plantado, microrganismos fotossintetizantes da bactéria podem produzir algo em torno de 140 mil litros por hectare.

“A diferença pode ser discrepante e apresenta vantagens em comparação com as culturas agrícolas, uma vez que não há necessidade de área cultivável e a colheita é contínua”, afirmou a pós-doutoranda Caroline Pamplona, que vem desenvolvendo suas pesquisas no laboratório do Cena/USP.

“A necessidade nutricional das células é simples, o período de produção de biomassa é curto e a concentração de óleo pode chegar a 50%. Assim, produzir biodiesel a partir de cianobactérias pode ser vantajoso”, explicou Caroline.

Segundo ela, o clima do Brasil favorece o cultivo de cianobactérias. “Além disso, o país apresenta uma grande diversidade desses organismos potenciais para utilização como matéria prima na síntese do biodiesel”, completou a pesquisadora.