O projeto da turbina eólica offshore em formato de pirâmide, desenvolvido pela T-Omega Wind, foi lançado e testado com sucesso em New Bedford, Massachusetts, nos Estados Unidos. Este protótipo promete ser mais econômico do que as opções atualmente disponíveis no mercado.
A inovação desta estrutura de pirâmide reside na eliminação do grande polo central comum em turbinas eólicas offshore tradicionais instaladas em terra firme. Em vez disso, a turbina apresenta quatro suportes diagonais formando uma pirâmide flutuante, substituindo os grandes geradores de cata-vento por um eixo de dois lados apoiados nas extremidades. Essa pirâmaide é ancorada no fundo do mar, permitindo que a turbina flutue conforme o vento, o que melhora a eficiência eólica.
O protótipo inicial tem 8 metros de altura, mas a versão final terá cerca de 120 metros. A T-Omega estima que o peso total do sistema ficará entre 1.200 e 1.800 toneladas. O teste inicial foi realizado em um tanque de ondas com um modelo em escala 1/60, demonstrando a capacidade da estrutura de permanecer em pé mesmo quando atingida por ondas de 30 metros. Atualmente, a empresa está testando um protótipo em escala 1/16.
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A nova estrutura da turbina eólica da T-Omega promete reduzir peso e custos de produção, superar desafios logísticos na fabricação, implementação e manutenção, e eliminar a necessidade de instalações especializadas. Estima-se que o Custo Nivelado de Energia (LCoE) seja de aproximadamente US$ 50 por megawatt-hora, situando-se no mesmo patamar das melhores tecnologias de energia eólica offshore com fundo fixo disponíveis atualmente. A CEO da T-Omega Wind, Brita Formato, destaca que a tecnologia visa resolver os desafios enfrentados pela indústria eólica offshore de maneira elegante e econômica, e a empresa planeja implementações em escala completa nos próximos anos, incluindo turbinas flutuantes de 10 megawatts ou mais.
