Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,46 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,21 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,60 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,91 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,34 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 106,48 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 112,73 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 121,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 123,17 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 102,62 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 114,21 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 111,43 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 104,92 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 112,55 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 127,71 / cx

Biocombustível

Energia verde

Cana-de-açúcar é a biomassa mais utilizada na produção de biocombustível no Brasil. Busca por combustíveis alternativos visa reduzir a dependência dos derivados de petróleo.

A busca por combustíveis alternativos, que permitam reduzir a dependência dos derivados de petróleo e a emissão de poluentes para a atmosfera, estimula muitos estudos científicos. O objetivo é desenvolver combustíveis que possam ser utilizados nos veículos existentes sem a necessidade de maiores alterações em seus motores.

Um termo muito usado para combustíveis originados de fontes renováveis é ‘biocombustível’, que tem forte ligação com o conceito de sustentabilidade, segundo o qual o aproveitamento dos recursos naturais para atender às necessidades atuais não deve comprometer as necessidades das gerações futuras.

Os biocombustíveis são obtidos a partir da biomassa, nome dado à matéria orgânica existente em um ecossistema ou em uma população animal ou vegetal. Como plantas e animais podem ser continuamente reproduzidos, pode-se considerar que são fontes renováveis de energia.

As plantas, por meio da fotossíntese, transformam a energia solar que recebem em biomassa, e os animais a geram pela ingestão de matéria orgânica (de plantas ou outros animais).

Nos últimos 10 anos, o número de estudos científicos e tecnológicos sobre biocombustíveis cresceu de maneira exponencial. São diversos os tipos de biocombustíveis que podem ser produzidos a partir da biomassa, como o álcool (etanol e metanol), o biodiesel, o bioquerosene e outros, e as fontes para essa produção podem ser tanto de origem animal (por exemplo, sebo bovino ou gordura de frango) quanto vegetal (por exemplo, óleos vegetais e cana-de-açúcar).

Uma pesquisa mais refinada nesse banco de dados revela que os setores em que são realizadas mais pesquisas sobre esse tema são ‘combustíveis e energia’, ‘química’, ‘engenharia’ e ‘biotecnologia e microbiologia aplicada’.A maior concentração nessas áreas talvez esteja ligada à otimização dos processos de produção dos combustíveis derivados de biomassa, visando melhorar a relação custo/benefício e a competitividade frente aos combustíveis fósseis e buscando uma cadeia sustentável de produção. O etanol e o biodiesel são dois exemplos de biocombustíveis já utilizados na frota veicular brasileira e com normatização estabelecida no país. No caso do biodiesel, pode-se dizer que seu uso, puro ou misturado ao óleo diesel, não requer modificações nos motores de ciclo Diesel. No entanto, muitos estudos ainda são necessários para verificar a durabilidade dos componentes veiculares que entram em contato com esse tipo de biocombustível.

Atualmente, a gasolina comercializada no Brasil contém entre 18% e 25% de álcool anidro (sem água), e esses percentuais são alterados periodicamente em função da produção e para maior controle dos estoques e dos preços dos combustíveis.No caso do biodiesel, desde 1º de janeiro de 2010 todo o óleo diesel comercializado no Brasil deve conter 5% de biodiesel, segundo a Resolução nº 6 (de 26/10/2009) do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE).