Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,60 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,01 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,91 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,43 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,35 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 105,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 111,93 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 117,22 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 123,24 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 98,69 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 110,15 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,14 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,19 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 108,96 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 100,66 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 111,98 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 126,19 / cx

BIOENERGIA

Brasil bate recorde na produção de energia renovável

Ao todo, 93% da eletricidade produzida no país teve como fontes as hidrelétricas, os parques eólicos, as fazendas solares e as usinas que utilizam a biomassa

Brasil bate recorde na produção de energia renovável

Em 2023, 93,1% de toda a energia elétrica produzida no Brasil foi de fonte renovável, conforme registrado pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), que analisou os dados desde 2013.

No ano passado, o país gerou um total de 70.206 megawatts médios de energia através de suas usinas hidrelétricas, eólicas, solares e de biomassa.

As hidrelétricas, responsáveis por cerca de 58% da capacidade instalada da matriz energética brasileira, geraram quase 50 mil megawatts médios para o Sistema Interligado Nacional (SIN), representando um aumento de 1,2% em relação a 2022.

De acordo com a CCEE, as usinas hidrelétricas encerraram 2023 com níveis de reservatório satisfatórios, proporcionando certo conforto para o período seco de 2024, devido ao cenário hídrico favorável nos últimos dois anos e ao uso complementar de fontes alternativas, como a eólica e a solar.

Os parques eólicos e fazendas solares produziram cerca de 13 mil megawatts médios, registrando um aumento de 23,8% em comparação com 2022, impulsionado pelas condições climáticas favoráveis, especialmente na produção de energia solar. A entrada de novas usinas no SIN também contribuiu para o aumento da capacidade instalada, ultrapassando os 42,6 mil MW, equivalente a três vezes a capacidade de Itaipu.

A geração de energia a partir da biomassa, principalmente do bagaço da cana-de-açúcar, também aumentou em 9,6% em relação a 2022, atingindo 3.218 megawatts.

A Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou em janeiro que as fontes limpas de energia devem suprir toda a demanda adicional por eletricidade nos próximos três anos, destacando o rápido crescimento das energias renováveis.

Alexandre Ramos, presidente do Conselho de Administração da CCEE, comenta que o crescimento das fontes renováveis impulsiona o emprego, a renda e contribui para a meta de descarbonização do Brasil, além de ser uma vitória para o meio ambiente. Ele também ressalta o papel destacado do Brasil na transição energética global e o potencial para novos negócios sustentáveis, como o hidrogênio de baixo carbono.

O levantamento da CCEE mostra que a capacidade instalada do segmento de micro e minigeração distribuída, que inclui os painéis solares instalados em residências e estabelecimentos comerciais, cresceu 42,5% ao final de 2023, atingindo 25.818 MW. A geração total em 2023 foi de 4.140 megawatts médios, um aumento de 63,9% em relação a 2022, concentrando-se principalmente em Minas Gerais, São Paulo, Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina.