
A indústria global de alimentos tem um novo referencial de conformidade ambiental. A MBRF garantiu a cobiçada pontuação “Triplo A” no ciclo 2024 do CDP (Carbon Disclosure Project), distinção que coloca a holding, fruto da união entre Marfrig e BRF, em um grupo restrito de corporações mundiais. A avaliação confirma a excelência da companhia nos três pilares críticos monitorados pela organização sem fins lucrativos: Mudança do Clima, Segurança Hídrica e proteção de Florestas.
O reconhecimento deriva da alta performance individual das empresas operacionais. A Marfrig obteve nota máxima (“A”) nas três categorias pelo segundo ano consecutivo, enquanto a BRF figurou na prestigiada “A List” para Clima e Água, sustentando um robusto “A-” em Florestas. Essa consistência envia um sinal claro ao mercado de que a governança da MBRF supera a simples transparência na divulgação de dados, comprovando a execução de medidas práticas e mensuráveis para mitigar riscos ambientais e preservar recursos naturais em sua operação global.
Paulo Pianez, diretor de Sustentabilidade da MBRF, destaca que esse resultado reflete uma plataforma de sustentabilidade estruturada ao longo de anos, agora unificada. “A união de duas companhias historicamente reconhecidas por sua gestão socioambiental fortalece o posicionamento da MBRF, que já nasce como referência no setor”, afirma o executivo. O alicerce dessa estratégia é o Programa Verde+, que foca em uma cadeia de suprimentos livre de desmatamento e conversão.
Os números de rastreabilidade validam a nota máxima: a companhia monitora 100% dos fornecedores diretos e indiretos de grãos nos biomas brasileiros. Na cadeia bovina, além de cobrir 100% dos fornecedores diretos, a MBRF atingiu índices de monitoramento de 91,4% dos indiretos na Amazônia e 88,4% no Cerrado. Com metas de descarbonização validadas pela Science Based Targets initiative (SBTi) e uma produção anual de 8 milhões de toneladas de alimentos, a empresa reafirma seu compromisso de alinhar produtividade com a meta do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a 1,5ºC.












