
O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) determinou uma nova prorrogação do estado de emergência zoosanitária em função da ameaça da influenza aviária (IA), popularmente conhecida como gripe aviária. A medida, estendida por mais 180 dias em âmbito nacional, é um movimento estritamente preventivo, visando blindar o estratégico plantel avícola brasileiro. Embora o país não registre a circulação do vírus em seus lotes de produção comercial, a manutenção do status de alerta é crucial para a defesa da sanidade avícola.
Esta é a quinta vez que a pasta renova o estado de emergência, que foi decretado inicialmente em 22 de maio de 2023. A principal função desta medida administrativa é garantir a agilidade na mobilização de verbas e na implementação de ações de combate e enfrentamento à doença. Ao manter o alerta em níveis elevados, o governo federal assegura que estados e municípios estejam prontamente preparados, caso haja uma mudança no cenário epidemiológico que ameace a produção de proteína animal.
Cenário Epidemiológico e Status Internacional
A declaração inicial de emergência foi motivada pela detecção dos primeiros focos da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), do subtipo H5N1, identificados exclusivamente em aves silvestres. Até a presente data (manhã desta terça-feira, 07/05/2024, conforme dados do Mapa), o painel sobre Síndrome Respiratória e Nervosa das Aves totaliza 185 casos da doença.
O Brasil sustenta sua posição de país livre da doença junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), devido à ausência de circulação viral generalizada no setor avícola comercial. Esta prerrogativa internacional é vital para manter o fluxo de exportação de frangos e a credibilidade do agronegócio nacional.
Referência: Agro Estadão











