Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,42 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,10 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,94 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,25 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,31 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,29 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 127,12 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,72 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,32 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.041,80 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 125,76 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 123,01 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 121,24 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,37 / cx

Política Internacional

Adiamento do acordo Mercosul-UE frustra expectativa para 2025 e liga alerta no agro brasileiro

Entenda como o adiamento do acordo Mercosul-UE para 2026 frustra expectativas e impacta a agricultura no Brasil

Adiamento do acordo Mercosul-UE frustra expectativa para 2025 e liga alerta no agro brasileiro

A assinatura do acordo de livre comércio entre Mercosul e União Europeia, prevista para ocorrer na cúpula de Foz do Iguaçu, foi adiada para o início de 2026. A decisão decorre da falta de consenso entre os países europeus, com a Itália solicitando mais tempo para análise e a França mantendo forte oposição, apoiada por protestos de agricultores.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, cancelou sua viagem ao Brasil, e o chanceler alemão, Friedrich Merz, projetou a finalização apenas para o próximo ano, visando construir uma “maioria qualificada” no bloco.

O adiamento gerou apreensão na Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). Sueme Mori, diretora de Relações Internacionais da entidade, alerta que o cenário é “nebuloso” e teme que o atraso abra espaço para desequilíbrios no texto original de 2019.

A preocupação central é a imposição de medidas unilaterais, como a Lei Antidesmatamento (EUDR) e novas cláusulas de salvaguarda, que poderiam barrar produtos brasileiros (carnes e açúcar) sob a justificativa de reciprocidade ambiental, sem que isso esteja explícito no acordo comercial.

Enquanto o governo brasileiro tenta manter o diálogo — com o ministro Fernando Haddad reforçando o peso geopolítico do tratado e o ministro Carlos Fávaro disposto a negociar salvaguardas —, a divisão na Europa se aprofunda.

De um lado, a Alemanha e a indústria automobilística pressionam pela abertura de mercado; do outro, França, Itália e Polônia bloqueiam o avanço para proteger seus produtores rurais. Para a CNA, o pior cenário seria a reabertura completa do texto, o que poderia inviabilizar os ganhos de acesso ao mercado europeu.

Referência: Agro Estadão