Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,19 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,88 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,82 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,86 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,26 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,28 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,18 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 130,02 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 138,70 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 140,41 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 132,25 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,09 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.181,88 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.034,15 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 134,69 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 125,57 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 124,23 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 149,36 / cx

Geral

Desafio é manter a Rússia cativa à carne brasileira

É recomendado que se trace uma estratégia, dado o histórico de instabilidade do mercado russo, que abre e fecha suas portas sem dar maiores explicações.

Desafio é manter a Rússia cativa à carne brasileira

Os resultados das exportações de carne brasileira confirmam o que o mercado já esperava: a Rússia tem feito a diferença nos negócios desde que deu mais espaço ao produto brasileiro, habilitando novas unidades aos embarques.

Não é preciso conter a euforia com crescimento que chega à casa dos três dígitos. A receita em outubro com as vendas de frango, por exemplo, foi 46,3% maior em relação ao mês anterior e 305,2% na comparação com outubro de 2013. Em volume, os números também impressionam: foram 33,61 mil toneladas embarcadas, alta de 60,2% ante setembro deste ano e 455,7% na comparação com outubro do ano passado.

Ainda assim, é recomendado que se trace uma estratégia, dado o histórico de instabilidade do mercado russo, que abre e fecha suas portas sem dar maiores explicações.

É necessário encontrar equação capaz de garantir que eles continuem comprando produto brasileiro mesmo se as relações comerciais com os Estados Unidos e com a União Europeia – estremecidas devido à crise com a Ucrânia – voltarem à normalidade.

Atualmente, o Brasil tem 40 frigoríficos de aves e 12 de suínos com aval para negociar com a Rússia.

– Temos de sair desse processo com uma fatia maior do que entramos – admite Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal.

Russos sempre mantiveram um sistema de compras por cotas, em que o Brasil aparecia em plano secundário, disputando com outros países o espaço que sobrava.

A vitrine que estamos fazendo agora, com mais espaço, pode ajudar a conquistar lugar cativo daqui para frente. Além de do dever de casa na sanidade – para suínos, a exigência é por produção livre do aditivo ractopamina -, o Brasil, afirma Turra, é bem-visto por não cobrar preços “exploratórios”.

A ideia é aproveitar para estreitar relações. Em 2015, os russos vêm em nova missão, ainda com data por definir.