Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 70,30 / kg
Soja - Indicador PRR$ 135,45 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 141,75 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,75 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,82 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,31 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,28 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,35 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 136,02 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 139,36 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 149,66 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 151,76 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,00 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 144,66 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,16 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.183,62 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,10 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 144,47 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 136,56 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 128,40 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 155,00 / cx

Ato público do agronegócio ganha apoio de toda a sociedade catarinense

<p>As manifestações têm o objetivo de demonstrar à população as gravíssimas dificuldades pelas quais passa o agronegócio brasileiro.</p>

Redação (15/05/06)- A adesão maciça das cooperativas, sindicatos rurais e entidades do agronegócio, ao lado de instituições da sociedade civil, assinalam o apoio generalizado ao ÚLTIMO GRITO DO CAMPO, o ato público que a Federação da Agricultura e Pecuária (Faesc) e a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina (Ocesc) organizam para terça-feira, dia 16, a partir das 13h30, simultaneamente em cinco cidades catarinenses: Chapecó, Campos Novos, Rio do Sul, Mafra e Araranguá.

 

As manifestações têm o objetivo de demonstrar à população as gravíssimas dificuldades pelas quais passa o agronegócio brasileiro. Em cada local estarão reunidos de 2.000 a 3.000 produtores, haverá pronunciamentos dos produtores, passeatas e distribuição de panfletos com a síntese dos problemas e leitura do manifesto, que está sendo preparado pelas entidades.

           

“O quadro é de intolerável queda de renda e empobrecimento geral”, resumiu o presidente da Faesc, José Zeferino Pedrozo. Os produtores estão angustiados e querem demonstrar o seu descontentamento pela falta de sensibilidade do Governo Federal em resolver a grave crise pela qual atravessa a agropecuária e chamar a atenção da sociedade para a situação de desespero do campo.

           

Os coordenadores operacionais do ÚLTIMO GRITO DO CAMPO – Enori Barbieri, pela Faesc e Décio Sonaglio, pela Ocesc – esperam contar com o apoio da indústria, do comércio dos prestadores de serviços e da população de modo geral. Os efeitos da crise na agropecuária atingem não apenas o campo, mas todos os setores da economia e da sociedade.

           

“A questão crucial está na falta de renda em função da queda generalizada de preços e de sucessivas secas que deram grande prejuízo aos produtores. Somada a isto, a política cambial, que em curto prazo é muito boa para o consumidor, mas um desastre para a agropecuária e para o setor exportador em geral”, expõem Barbieri e Sonaglio.

 

Citam, como exemplos, produtos de grande importância para a agropecuária catarinense, comparando os preços recebidos pelos produtores em maio de 2004 com maio os de 2006: o preço do milho caiu 37,5% de R$ 20,00 para R$12,50 a saca; a soja caiu 53% e passou de R$ 48,00 para R$ 22,50 a saca; o arroz baixou 50% de R$ 33,00 para R$ 16,50 a saca.

 

Na área animal, de maio de 2005 para maio de 2006, o preço do suíno passou de R$ 2,07 para R$ 1,50/kg (queda de 27,5%); o preço do leite passou de R$ 0,52 para R$ 0,42/litro (queda de 19%); o preço do boi passou de R$ 2,00 para R$1, 60 (queda de 20%).