Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 69,50 / kg
Soja - Indicador PRR$ 136,20 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 142,67 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,82 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,87 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,23 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,30 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,30 / kg
Ovo Branco - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 126,01 / cx
Ovo Branco - Regional BrancoR$ 126,60 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 137,43 / cx
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 137,89 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 118,77 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 130,76 / cx
Frango - Indicador SPR$ 8,10 / kg
Frango - Indicador SPR$ 8,12 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.182,07 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.046,01 / t
Ovo Vermelho - Regional VermelhoR$ 121,50 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 120,44 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 117,75 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 138,62 / cx

Cuidados ao armazenar ração

A primeira recomendação é a de que o alimento seja colocado em local exclusivo com temperatura ambiente.

Redação (25/02/2009)- Sobretudo neste início de ano, época de chuvas frequentes, a atenção às condições de armazenamento de rações na fazenda deve ser redobrada. Isso porque um ambiente sem controle de temperatura e umidade pode se tornar ideal para a proliferação de fungos. Esses fungos, explica o médico veterinário Raphael Silva Gomes, produzem micotoxinas, substâncias nocivas que contaminam a ração e que, ingeridas, podem até matar o animal e comprometer a qualidade da carne e do leite produzidos.

"Normalmente, a ração fornecida para bovinos tem prazo de validade de 90 dias e o pecuarista que pode comprar em quantidade estoca. Já os produtores de leite, que costumam ser remunerados mensalmente, compram ração para durar, pelo menos, 30 dias", diz o veterinário, que faz parte do departamento de comercialização de rações da Cooperativa Agroindustrial dos Produtores Rurais do Sudoeste Goiano (Comigo). A ração com a marca da cooperativa abastece mercados em São Paulo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Tocantins.

NEM CALOR, NEM FRIO

A primeira recomendação é a de que o alimento seja colocado em local exclusivo. "O galpão pode servir de depósito para ração, sal mineral e grãos. Não se deve aproveitar o mesmo espaço para guardar outros tipos de insumos", afirma. E, além de coberto, para evitar a incidência direta de sol e proteger da chuva, o local tem que ser arejado e iluminado, conforme o veterinário. "A temperatura interna do galpão deve ser ambiente; nem muito alta, nem muito baixa." Segundo Gomes, não há necessidade de instalar ventiladores no local. "A ventilação natural é suficiente para arejar o ambiente".

PALLETS

Outro conselho para preservar a qualidade da ração é nunca empilhar as sacas diretamente no chão, mas a pelo menos 10 a 15 centímetros acima do solo. "Pode-se usar pallets, que são estrados de madeira, para evitar o contato da saca com o solo", sugere.

Também para evitar problemas com umidade, não se deve encostar as pilhas na parede. "Ideal é que haja espaço suficiente para uma pessoa caminhar entre a parede e a pilha de ração. Quanto à altura da pilha, vai depender da dimensão do galpão, sem maiores restrições", diz Gomes, destacando a necessidade de checar se há goteiras no local.

Manter o local limpo também evita prejuízos, afirma o veterinário, já que ajuda a evitar a presença de ratos, cuja urina transmite a leptospirose, doença que ataca rebanhos bovinos. "Depois dos fungos e suas micotoxinas, os roedores são o principal problema no armazenamento de ração, porque o produtor não tem como saber se o alimento está ou não contaminado pela urina do rato." Nesse caso, a recomendação do veterinário da Comigo é, além de limpar o local diariamente, usar produtos específicos para combater a praga e, em caso de suspeita de contaminação, não fornecer o alimento aos animais."