Fonte CEPEA
Milho - Indicador Campinas (SP)R$ 67,52 / kg
Soja - Indicador PRR$ 134,57 / kg
Soja - Indicador Porto de Paranaguá (PR)R$ 140,08 / kg
Suíno Carcaça - Regional Grande São Paulo (SP)R$ 12,72 / kg
Suíno - Estadual SPR$ 8,86 / kg
Suíno - Estadual MGR$ 8,44 / kg
Suíno - Estadual PRR$ 8,41 / kg
Suíno - Estadual SCR$ 8,27 / kg
Suíno - Estadual RSR$ 8,37 / kg
Ovo Branco - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 137,33 / cx
Ovo Branco - Regional Grande BH (MG)R$ 137,59 / cx
Ovo Vermelho - Regional Gande São Paulo (SP)R$ 147,67 / cx
Ovo Vermelho - Regional Grande BH (MG)R$ 149,53 / cx
Ovo Branco - Regional Bastos (SP)R$ 129,15 / cx
Ovo Vermelho - Regional Bastos (SP)R$ 140,75 / cx
Frango Congelado - Indicador SPR$ 8,05 / kg
Frango Resfriado - Indicador SPR$ 8,04 / kg
Trigo Atacado - Regional PRR$ 1.192,33 / t
Trigo Atacado - Regional RSR$ 1.042,79 / t
Ovo Vermelho - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 145,04 / cx
Ovo Branco - Regional Santa Maria do Jetibá (ES)R$ 134,51 / cx
Ovo Branco - Regional Recife (PE)R$ 127,01 / cx
Ovo Vermelho - Regional Recife (PE)R$ 145,98 / cx

Exportação

Rússia resiste em encerrar embargo a carnes

Barreira a produtos de três Estados do Brasil é flexibilizada, mas suspensão formal da trava não sai.

Rússia resiste em encerrar embargo a carnes

A Rússia começou a flexibilizar o embargo contra as carnes de Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso mesmo sem ter no radar planos para acabar formalmente com a interdição imposta desde julho de 2011, segundo fontes em Moscou consultadas pelo Valor.

O governo russo voltou a habilitar três frigoríficos do Paraná a exportar para seu mercado. E neste mês uma missão de veterinários do país visitou plantas em Mato Grosso e no Rio Grande do Sul, o que pode levar à reabertura para alguns produtores desses Estados.

No entanto, fontes na capital russa estimam que dificilmente Moscou suspenderá formalmente o embargo, porque isso significaria que 30 frigoríficos dos três Estados brasileiros voltariam a exportar para o mercado russo.

Isso é considerado muito improvável por representar um enorme aumento potencial de exportações. Basta ver que atualmente apenas 40 frigoríficos brasileiros estão autorizados a exportar para o mercado russo.

A Rússia quer manter o controle das importações para não desagradar seus próprios produtores. “O que os russos vão continuar fazendo é uma liberalização progressiva para o Brasil”, afirmou um especialista.

No Paraná, os russos habilitaram duas plantas produtoras de frango e uma de carne de cavalo, o que representou a criação de um novo nicho para os brasileiros. Já a missão russa que esteve no país no começo de julho visitou 18 estabelecimentos.

As exportações de carnes brasileiras para a Rússia tiveram seu auge entre 2007 e 2008. Depois, passaram a declinar. Além do embargo sanitário aos três Estados (Paraná, Rio Grande do Sul e Mato Grosso), inúmeros frigoríficos de outras regiões do Brasil foram desabilitados pelos russos. O pior caso foi o da carne suína, já que restou apenas um frigorífico habilitado, em Santa Catarina.

Desde então, já estiveram em Moscou desde a presidente Dilma Rousseff ao vice-presidente Michel Temer, além de ministros, sem derrubar o embargo russo. Em todo o caso, as exportações brasileiras à Rússia se mostraram mais estáveis no primeiro semestre deste ano e a expectativa é que as vendas não voltem a recuar.

De janeiro a junho, por exemplo, a Rússia foi o principal destino dos embarques brasileiros de carne suína. As vendas para o país renderam US$ 201,3 milhões, 20,4% mais que em igual intervalo de 2012, e representaram quase 32% da receita total.